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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, dezembro 07, 2010

PARA LEITOR, OS EUA, LIBERTADORES DEMOCRÁTICOS DO MUNDO, TEMEM REVELAÇÃO DO QUE VAI POR DEBAIXO DO PANO

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Por Chico Cerrito

Os E$tado$ Unido$ da América estão sempre vigilantes para levar a “democracia” e o “bom capitalismo” a todos os lugares do mundo, exercendo seu papel policial, para o qual nem precisaram de nomeação, tão altaneira sua grandeza, e para garantir “os direitos dos cidadãos norte americanos residentes em outros países”, bem como a civilização judaico-cristã, que chamam de ocidental, embora ambas as religiões, junto com o islamismo, sejam orientais, por sinal da mesma micro-região, o oriente médio.
Uma pequena lista de países “agraciados” com a visita dos bravos e indomáveis “marines” e suas belas napalm, após a segunda guerra mundial:
China: 1945 ,1946, 1950 e 1953,
Coreia: 1950 e 1953.
Guatemala: 1954 ,1960, 1967 e 1969.
Cuba: 1959 e 1960.
Congo: 1964.
Peru: 1965.
Vietname: 1961 e 1973.
Camboja: 1969 e 1970
Granada: 1983.
Líbia: 1986.
Panamá: 1989.
Iraque: 1991 , 2003, 2004.
Sudão: 1998.
Afeganistão: 1998 e 2001.
Iugoslávia: 1999.
República Dominicana: 1965.
Nesta última nação os EUA mantiveram por décadas o ditador Trujillo, que segundo palavras do Secretário de Estado americano da época, Cordell Hull, “ele pode ser um filho da puta, mas é nosso filho da puta”. Depois que Trujillo foi assassinado e de alguns anos de tumulto, ventos democráticos começaram a contrariar os interesses do capital americano, derrubando um triunvirato apoiado pelos EUA, e ameaçar uma aproximação com Cuba, então Lindon Jonhson, o deles, ordenou a invasão da ilha.
Foi mais um país “libertado” pelos EUA, que se tornou quase tão “próspero” quanto seu companheiro da mesma ilha, o Haiti.
Qual será o próximo país a ser premiado com a “libertação” pelos bravos “irmãos do norte”?
Esses nossos policiais do mundo são sempre muito zelosos de seus “valores”, daí não poderem suportar que seus bastidores, o por baixo do pano, seja exposto publicamente, senão o que vão pensar e fazer os que não têm o sonho do American Way of Life?

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*Educação Política

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