Alckmin titubeia e volta atrás nas aulas de reforço
Publicado em 24-Mar-2012 no blog do Zé Dirceu
A suspensão das aulas de reforço para os alunos
da rede estadual de São Paulo - divulgada ontem pela Folha - deu no que
falar... Após a avalanche de críticas, o governador Geraldo Alckmin
(PSDB) correu para desmentir a matéria e disse que ela estava errada. O
tucano impostou a voz e garantiu que "continua o reforço além do horário
da aula e, além disso, haverá o reforço nas salas para aqueles que
precisarem". Mas...
Hoje, a Folha informa que, mesmo assim, o novo sistema não garantirá o acompanhamento para todos os alunos – nada menos do que 95% das salas do ensino médio não contarão com o segundo profissional!
O segundo profissional só estará presente em turmas com 40 ou mais alunos e, segundo o levantamento do jornal, apenas 200 colégios estão dentro deste limite, 3.600 dos 3.800 estão abaixo.
Imenso desafio dos jovens
É preciso ter em mente que nossos secundaristas têm um imenso desafio pela frente: qualificarem-se para o mercado de trabalho, cada vez mais exigente, e/ou ingressarem nas universidades, concorrendo com os candidatos egressos dos colégios particulares.
E o que diz a Secretaria de Educação do governo Alckmin sobre mais este desafio imposto aos nossos jovens? "Nas turmas [ do Ensino Médio ] em que não houver o segundo professor, o reforço deverá ser dado pelo docente titular, durante as próprias aulas regulares". Aqui, a bomba cai no colo do professor. E vocês sabem muito bem como eles são tratados pelos sucessivos governos tucanos.
Agora, vejam o caso do ensino fundamental. A Folha informa que pelo menos uma turma em 55% das escolas não contará com o assistente nas salas porque a proposta do governo é que este profissional atenda turmas de 25 alunos ou mais. Já a recuperação intensiva será dada em quatro das noves séries do fundamental para turmas de até 20 alunos (menores que a média da rede), no horário da grade escolar.
Gestão confusa
O episódio revela a tremenda desordem que caracteriza a gestão de Alckmin em São Paulo. E, pior, em um dos mais importantes setores para o desenvolvimento do nosso país. Este é o retrato de um governador que não sabe o que está fazendo ou autorizando. Sem falar na confusão entre os seus auxiliares.
Ontem, preocupado com os riscos de os jovens que cursam o Ensino Médio na rede estadual perderem as aulas de reforço, Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e candidato do PT ao pleito municipal de outubro, defendeu uma maior integração entre governo do Estado e prefeitura paulistana. "A prefeitura não pode se desonerar da responsabilidade porque o estudante não está matriculado na sua rede", argumentou o ex-ministro.
Foto: MEC
Hoje, a Folha informa que, mesmo assim, o novo sistema não garantirá o acompanhamento para todos os alunos – nada menos do que 95% das salas do ensino médio não contarão com o segundo profissional!
O segundo profissional só estará presente em turmas com 40 ou mais alunos e, segundo o levantamento do jornal, apenas 200 colégios estão dentro deste limite, 3.600 dos 3.800 estão abaixo.
Imenso desafio dos jovens
É preciso ter em mente que nossos secundaristas têm um imenso desafio pela frente: qualificarem-se para o mercado de trabalho, cada vez mais exigente, e/ou ingressarem nas universidades, concorrendo com os candidatos egressos dos colégios particulares.
E o que diz a Secretaria de Educação do governo Alckmin sobre mais este desafio imposto aos nossos jovens? "Nas turmas [ do Ensino Médio ] em que não houver o segundo professor, o reforço deverá ser dado pelo docente titular, durante as próprias aulas regulares". Aqui, a bomba cai no colo do professor. E vocês sabem muito bem como eles são tratados pelos sucessivos governos tucanos.
Agora, vejam o caso do ensino fundamental. A Folha informa que pelo menos uma turma em 55% das escolas não contará com o assistente nas salas porque a proposta do governo é que este profissional atenda turmas de 25 alunos ou mais. Já a recuperação intensiva será dada em quatro das noves séries do fundamental para turmas de até 20 alunos (menores que a média da rede), no horário da grade escolar.
Gestão confusa
O episódio revela a tremenda desordem que caracteriza a gestão de Alckmin em São Paulo. E, pior, em um dos mais importantes setores para o desenvolvimento do nosso país. Este é o retrato de um governador que não sabe o que está fazendo ou autorizando. Sem falar na confusão entre os seus auxiliares.
Ontem, preocupado com os riscos de os jovens que cursam o Ensino Médio na rede estadual perderem as aulas de reforço, Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e candidato do PT ao pleito municipal de outubro, defendeu uma maior integração entre governo do Estado e prefeitura paulistana. "A prefeitura não pode se desonerar da responsabilidade porque o estudante não está matriculado na sua rede", argumentou o ex-ministro.
Foto: MEC
*Brasilmobilizado
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