Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, março 02, 2012

Estados Unidos e Israel, os maiores fabricantes de órfãos e viúvas

 

Comoestamos na quaresma, recomenda a boa instrução  que devemos aproveitar esses dias para meditar.
Quetal aproveitarmos para estudar mais um pouco de História para nos livrarmos dasmentiras que a mídia e a industria de entretenimento vivem nos impingindo?
Vejamos o caso do Iran, uma pedra nosapato dos Estados Unidos e Israel.
Estados Unidos e Israel, os maiores fabricantesde órfãos e  viúvas.
Voltemosao Iran.
Duranteo governo opressor do Xá Reza Pahlevi, 70 por cento da população iraniana erade analfabetos.
OXá se autodenominava “o rei dos reis” e era o melhor amigo dos Estados Unidos,África do Sul do apartheid e  Israel.
Omídia o apresentava como um sujeito cordato, amável e que precisou casar duas vezesporque a sua primeira mulher, Soraya, não lhe deu nenhum “herdeiro”.
Lamentavaa mídia tal fato e houve regozijo quando ele casou com Farah Diba, “uma jovembelíssima que não era frígida”.
Issotudo numa nação riquíssima, com a população vivendo numa pobreza extrema e,repito, com 70 por cento de analfabetos.
Naquela ocasião, entre uma festa eoutra, com jatinhos cruzando os céus do país trazendo convidados da ”realezaeuropéia” tudo por conta do “rei dos reis”, o xá jamais voltou seus olhos para amiséria que assolava o país, apesar da riqueza.
Iran,Israel e África do Sul, eram irmãos siameses, a ponto do Iran ajudar comenormes somas,os racistas israelenses e sul africanos, inclusive para a comprade plutônio.
O apartheid corria solto tanto na Áfricado Sul quanto em Israel.
Amídia e a indústria de entretenimento apresentavam o trio como um exemplo dedemocracia.
Defenestradoo “rei dos reis”, foi procurar refúgio nos Estados Unidos.
Levoua família com ele e mais seis Boeing 707 carregando jóias, dólares e tesourosmilenares.
Morreuno Egito.
Hoje,90 por cento da população iraniana não somente é alfabetizada, como mais de 70por cento das mulheres freqüentam a universidade.
Ehá mais, muito mais.
Mascomo estamos na quaresma, que os leitores aproveitem a data para meditar eprocurar os verdadeiros fatos na históricos.
*Gilsonsampaio

Nenhum comentário:

Postar um comentário