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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, abril 21, 2012

MONARCA DO REINO DE ESPANHA,VAI DAR UM TIRO DE FUSIL NAS PAQUIDÉMICAS IDEIAS NACIONALISTAS ARGENTINAS

 

Ora, ora, pois,pois, ô meu caro senhor Durões de Barros...

Dizem cá, abaixo da linha do equador que, dentre os mandatários das pátrias livres que compõe esse lindo continente - que já foi tão grandemente aviltado e perversamente explorado pelas espadas dos antigos espertalhões ibero europeus -  são os governantes hermanos argentinos os maiores craques em criar factoides nacionalistas, cíclicos, para insuflar seus poderes,pá!. Será verdade?. Desta vez, que curvem-se os contrários, estão mesmo prenhes de muita razão.

Quanto aos espanhóis neocolonialistas, inclusive os da rapsol, que voltem os olhos para as africas; mas não do modo como o fez seu soberano rei, que abateu um pobre gigante paquidérmico a tiros de fuzil, tentando provar aos sete ventos e ao mundo que, nada, absolutamente nada, detém o poder do reino conquistador de Espanha, fora a estupidez, é claro...

Pois baim,dito isso, vamos com o vosso militanciaviva á matéria do Estadão,abaixo:

Parlamento Europeu aprovou por maioria resolução que pede à UE suspender benefícios à exportação argentina, diz jornal ‘El País’

do Economia & Negócios
A decisão da Argentina de expropriar 51% do capital da petroleira YPF, controlada pela espanhola Repsol, fez o Parlamento Europeu se movimentar em direção a represálias. 
Segundo o jornal espanhol "El País", a maioria dos membros do Parlamento Europeu aprovou uma resolução que condena a atitude argentina. O texto recebeu 458 votos a favor, 71 contra e 16 abstenções.
Os parlamentares também pedem à Comissão e ao Conselho da União Europeia (UE) que estudem a opção de suspender, mesmo que parcialmente, os benefícios à entrada de produtos argentinos nos países da UE.
O alvo seria o Sistema Geral de Preferências (SGP), mecanismo aprovado pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio (UNCTAD), que permite que as mercadorias de países em desenvolvimento tenham acesso privilegiado aos mercados dos países desenvolvidos por meio de tratamento tarifário preferencial.
O grupo socialista do Parlamento Europeu foi o bloco que votou contra, com a justificativa de que é preciso esgotar as fontes de diálogo com a Argentina, antes de qualquer represália.
*MilitânciaViva

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