Oposição flertou com Al Capone
Sem bandeiras, o movimento anticorrupção criado nos laboratórios da oposição ao governo Dilma exaspera-se.
O afastamento de sete ministros sobre os quais pairavam dúvidas quanto a desvio de conduta e, mais recentemente, as operações da Polícia Federal que lancetaram o tumor formado pelo principal veículo de comunicação das oposições - a revista Veja - e seu braço criminoso,o grupo de extorsão comandado pelo vulgo Carlinhos Cachoeira, inverteram a iniciativa no combate à corrupção.
O afastamento de sete ministros sobre os quais pairavam dúvidas quanto a desvio de conduta e, mais recentemente, as operações da Polícia Federal que lancetaram o tumor formado pelo principal veículo de comunicação das oposições - a revista Veja - e seu braço criminoso,o grupo de extorsão comandado pelo vulgo Carlinhos Cachoeira, inverteram a iniciativa no combate à corrupção.
Antes,
grupos ligados aos 2 principais partidos de oposição pensavam haver
encontrado o ovo de Colombo para marcar o governo legitimado pelas
eleições de 2010 com a pecha da conivência com a corrupção. Achavam que a
continuidade do coaxar em torno do mensalão seria o bastante para a
criação de um estigma político que levaria o governo à defensiva perante
a opinião pública.
Mas,
como no bordão do anti-herói mexicano Chapolin, não contavam com a
astúcia da presidente que, a par de estabelecer uma linha de conduta
ética rigorosa em seu governo, manteve também os amplos poderes de
investigação de que dispunha a Polícia Federal, vindo com isso – a um só
tempo – colocar-se em sintonia com a opinião pública e a desbaratar o
dispositivo de chantagem política montada pelas oposições.
Esse esquema fundava-se no tripé representado pela crítica parlamentar exacerbada, reportagens bombásticas na
mídia e a forja de elementos incriminatórios pelo crime organizado.
Massacrada no embate democrático, com a fuga maciça de deputados para os
partidos da base de apoio ao governo federal e o esvaziamento do
discurso de acusação à incompetência administrativa, à oposição não
restou alternativa senão os discursos morais inflamados, lastreados nas
manchetes semanais da revista Veja a partir de informações fornecidas
por chantagistas.
Como
tudo aquilo que na disputa política não é sustentável se não estiver
escorado pela vontade popular, mostrou-se insustentável também a
indústria de denúncias que a oposição montou com o apoio da revista Veja
e os criminosos egressos do governo tucano de Goiás, liderados pelo
contraventor Carlos Cachoeira.
Ainda
não se deram conta os principais partidos de oposição que por mais
malabarismos que façam para esconder o uso de prática criminosa, não
conseguirão impedir que a CPI que se instalou no Congresso apara apurar
os ilícitos de Cachoeira tragam à tona os métodos a que recorreram
diante da perda de representatividade política.
A
queda do tripé oposição, Veja e crime organizado levará consigo também
os movimentos artificiais urdidos para cobrar ação mais incisiva do
governo federal. Não passa despercebido a ninguém que, diante do rigor
das investigações postas em prática pelo governo, tais movimentos de
poltrona omitam-se quando deveriam no mínimo reconhecer-lhes o mérito,
como fez recentemente a secretária de estado norte-americana Hillary
Clinton em recente visita ao País.
Com
o fenecimento do alarido das suas claques também a oposição a Dilma
terá seu poder de fogo ainda mais diminuído ao término da CPI para
investigar o que estava por detrás dos crimes da revista Veja e do
contraventor Carlos Cachoeira, porque ficará revelado ao País que foi
ela mesma ,ao final, a principal beneficiária dos crimes praticados.
*Brasilquevai
Nenhum comentário:
Postar um comentário