O rei Juan Carlos I, da
Espanha, ícone do conservadorismo e sucessor do autocrata Francisco
Franco, conseguiu a liberação de 48 espanhóis presos no Marroco, dentre
os quais o cidadão espanhol Daniel Fino Galván, preso por estuprar 11
garotos no país africano. O rei espanhol fez o pedido ao rei marroquino
Mohamed VI, após sua visita ao Marrocos no mês de julho.
O pedófilo espanhol
cumpria uma pena de 30 anos de prisão, tendo já cumprido 18 meses da
pena por estuprar garotos entre e cinco anos de idade, gravando tais
agressões, após receber a sentença de um tribunal penal em Kenitra,
próximo de Rabat.
Após a sua soltura, o
cidadão da Espanha foi expulso do território marroquino, deixando para
trás dois apartamentos de sua propriedade, no país africano, regressando
ao território espanhol com indulto concedido pelo rei.
A decisão dos monarcas
marroquino e espanhol geraram a fúria dos usuários do Twitter, para os
quais "tal decisão era uma segunda violação" às vítimas. Ativistas do
Movimento 20 de fevereiro, que tomou parte em vários eventos da
Primavera Árabe, pediram um grande protesto na capital marroquina.
*comtextolivre
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