NÃO EM NOSSO NOME! PELO FIM DA PARCERIA ENTRE RIO GRANDE DO SUL E ISRAEL!
O que o Rio Grande do Sul tem a ver com o genocídio do povo palestino?
No dia 29/04/2013, Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul, assinou protocolo com a Elbit, companhia militar de Israel, para parceria no polo aeroespacial gaúcho.
Várias entidades (entre as quais, Stop the wall e Coalition of Women for Peace) entregaram uma carta ao governador reclamando da iniciativa, que também constrangeu lideranças da Autoridade Palestina. A Elbit, afinal, é denunciada por sua colaboração na construção do muro que segrega os territórios palestinos, além de fornecer materiais de guerra para colônias judaicas consideradas ilegais pelas Nações Unidas. Principal corporação bélica israelense, há estimativas de que fature dois milhões de dólares ao dia com os contratos que detêm nessas atividades de suporte ao genocídio do povo palestino.
A gravidade das denúncias contra essa companhia já provocou reação de países europeus, incomodados com o desrespeito às resoluções internacionais. O governo norueguês, por exemplo, obrigou seus fundos públicos a venderem todas as ações da Elbit que tinham em carteira.
Do ponto de vista acadêmico, universidades gaúchas (UFRGS, UFSM, UNISINOS e PUCRS) apoiam e colaboram com essa empresa e sua subsidiaria em POA, que entrega para o Brasil e América do Sul “soluções de eficiência comprovada nos mais diversos teatros de operações" - como o assassinato de famílias na beira do mar a Gaza, de civis nas suas casas, nas ruas dos campos de refugiados, e etc.
A relação entre Porto Alegre e a empresa que patrocina mortes ao redor de todo o mundo é tão forte que há uma sede da Elbit no bairro Jardim Floresta, através de sua subsidiaria AEL Sistemas, fazendo com que o Rio Grande do Sul tenha se tornado um importante pólo de financiamento dos crimes israelenses contra a comunidade palestina.
*LatuffBrasil
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