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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, agosto 08, 2014

Una petición reúne cientos de firmas para hacer un 'juicio de Núremberg' a Israel


Centenares de italianos han firmado una petición, redactada por un grupo de intelectuales, que exige convocar un tribunal INTERNACIONAL para juzgar a los dirigentes israelíes. El documento acusa a Israel de cometer un "lento genocidio" en Palestina.
La petición ha sido firmada por más de 500 italianos que están indignados por la operación bélica ISRAELí en la Franja de Gaza y tachan la política de Tel Aviv hacia el pueblo palestino de "colonial" y "limpieza étnica". Esas políticas, creen los firmantes, merecen un proceso judicial por crímenes de guerra, similar a los Juicios de Núremberg, porque algunos de sus métodos son "heredados DEL Tercer Reich". 

Según reza el documento, los miembros del Gobierno y los militares deben ser juzgados, igual que "los países cómplices", y deben responder por los actos que se cometen en PALESTINA. "Acusamos —agregan— a la clase política, empresarial y financiera de ESTADOS UNIDOS de América, sin cuyo constante apoyo Israel no podría existir, ya que le garantizan su impunidad". 

La petición, publicada inicialmente en el sitio web de la asociación cultural Historia Magistra, se hizo viral en las redes. Asimismo, fue publicada este miércoles por el altavoz comunista 'Il Manifesto'

Según revela el periódico israelí 'Haaretz', la autoría de un esbozo del documento pertenece al profesor de historia de la Universidad de Turín Angelo d'Orsi. El docente admitió ser consciente de que su analogía con los nazis es una "comparación forzada" que, no obstante, tiene el objetivo de "conmover a la comunidad judía" en la península italiana para que deje de "respaldar las acciones del Gobierno israelí"

Los activistas, como el propio d'Orsi, mantienen abierto el documento para conseguir más firmas. "Si queremos salvar al pueblo palestino, a la justicia y a la verdad, debemos actuar ahora para detener no solo la masacre de Gaza, sino el lento genocidio de todo un pueblo", sostienen. 


Texto completo en: http://actualidad.rt.com/sociedad/view/136203-juicio-nuremberg-israel-solicitud-italia-gaza


*RT

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