CHEbola: Argentina Unida

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.

É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.

É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.

Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.

Fernando Evangelista

sábado, fevereiro 14, 2015

Argentina Unida

"LA ARGENTINA NO ES EL PATIO TRASERO DE NINGÚN PAÍS"
"Porque cuando se ponen tan nerviosos porque vamos a un país que queda en el otro extremo del planeta, es como que nos quieren en un corral y yo no estoy dispuesta a estar en ningún corral. Argentina no es corral de nadie, nadie le pone cerco a la Argentina. A la Argentina van a venir todos los que quieran invertir, la Argentina no es el patio trasero de nadie, que se den todos por notificados y que todos tengan el decoro de saber que este es un país soberano, con dignidad nacional, en donde respetamos a todos los hombres y mujeres que vienen a representar los países de los distintos puntos del planeta aquí, pero que no vamos a aceptar ningún Braden más.
Ya es una vieja historia y acá la Argentina la gobiernan los argentinos y todos aquellos dirigentes que sean votados por los argentinos. Exigimos para los argentinos el mismo respeto que los argentinos tenemos para con todos los países del mundo. No somos un país de cuarta ni una republiqueta bananera para que vengan a darnos indicaciones o consejos." CFK 11.02.2015

Frente Para la Victoria Vicente López

omo que nos quieren en un corral y yo no estoy dispuesta a estar en ningún corral. Argentina no es corral de nadie, nadie le pone cerco a la Argentina. A la Argentina van a venir todos los que quieran invertir, la Argentina no es el patio trasero de nadie, que se den todos por notificados y que todos tengan el decoro de saber que este es un país soberano, con dignidad nacional, en donde respetamos a todos los hombres y mujeres que vienen a representar los países de los distintos puntos del planeta aquí, pero que no vamos a aceptar ningún Braden más.
Ya es una vieja historia y acá la Argentina la gobiernan los argentinos y todos aquellos dirigentes que sean votados por los argentinos. Exigimos para los argentinos el mismo respeto que los argentinos tenemos para con todos los países del mundo. No somos un país de cuarta ni una republiqueta bananera para que vengan a darnos indicaciones o consejos." CFK 11.02.2015