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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, fevereiro 28, 2015

El Parlamento de Italia vota a favor de reconocer el Estado de Palestina


El Parlamento de Italia vota a favor de reconocer el Estado de PalestinaREUTERS/Alessandro Bianchi
Los parlamentarios italianos han votado a favor de reconocer el Estado de Palestina.
El Parlamento de Italia ha aprobado el documento que solicita al Gobierno del país reconocer el Estado palestino, informa 'La Stampa'
La iniciativa fue presentada por el Partido Democrático, que gobierna el país, el Partido Socialista y Alianza por Italia. El documento fue aprobado por 300 votos a favor y 40 en contra (59 abstenciones).
Al mismo tiempo los parlamentarios votaron a favor de otra resolución relacionada con Palestina, que insta a la reanudación del diálogo entre Palestina e Israel y el cese de la violencia como condición del reconocimiento (237 a favor, 84 en contra y 64 abstenciones).
En 2014, varios países europeos realizaron votaciones similares en sus órganos legislativos, como Irlanda, Reino Unido, Francia y España. Al mismo tiempo, el Gobierno de Suecia ha sido el primer país de la Unión Europea que reconoció oficialmente el Estado de Palestina.
*RT

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