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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, fevereiro 20, 2015

Irán amenaza con dejar sin petróleo a la Unión Europea en respuesta a las sanciones


El líder supremo de Irán, el ayatolá Alí JameneiReuters
El líder supremo de Irán, el ayatolá Alí Jamenei, afirmó  este miércoles que Teherán puede retener el suministro de gas y petróleo a la Unión Europea en respuesta a las nuevas sanciones impuestas contra el desarrollo del programa nuclear iraní. 
"Si las sanciones van a ser el camino, Irán puede seguirlo. Gran parte de las reservas mundiales de petróleo y gas están en Irán, así que, si es necesario, podemos retener el gas del que Europa y el mundo son tan dependientes", declaró Alí Jamenei en declaraciones recogidas por la agencia de noticias IRNA.
El líder supremo iraní advirtió de que, si el Estado persa "acepta [a los gobiernos occidentales] las demandas dictadas sobre la cuestión nuclear, las sanciones no serán levantadas porque de lo que están en contra es de la misma Revolución Islámica".

*RT

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