247 com Reuters - A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira, 17, que não há espaço para "aventuras antidemocráticas" na América do Sul, em meio às crescentes discussões sobre um eventual pedido de impeachment contra ela no Congresso Nacional.
Em plenária de encontro de cúpula do Mercosul em Brasília, a presidente disse também que a crise econômica tem se mostrado persistente e que a recuperação da economia global é incerta, o que aumenta a importância econômica do bloco para os países membros.
Líderes dos países que compõem o Mercosul chegaram no início na manhã desta sexta à cúpula. Compareceram ao encontro, além de Dilma, os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Tabaré Vázquez (Uruguai), Horácio Cartes (Paraguai) e Nicolás Maduro (Venezuela).
A Cúpula do Mercosul se encerrará nesta sexta, após o encontro de chefes de Estado do bloco. O grupo, que reúne Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, se reuniu para discutir temas como "integração produtiva, promoção comercial, atração de investimentos e micro e pequenas empresas."
"A realização periódica e regular desses pleitos [ela citou as eleições recentes nos países do Mercosul] demonstra a capacidade de lidar com as diferenças políticas por meio do diálogo, do respeito às instituições e da participação cidadã. Temos de persistir neste caminho e evitando atitudes que acirrem disputas e incitem a violência. Não há espaço para aventuras antidemocráticas na América do Sul e na nossa região", ressaltou a presidente diante dos colegas sul-americanos.
Antes de dar início à reunião de trabalho da Cúpula do Mercosul, Dilma se reuniu com o presidente de Guiana, David Granger. Os presidentes do bloco chegaram ao Itamaraty pela entrada principal e seguiram para a Sala Ruy Barbosa
*247
Nenhum comentário:
Postar um comentário