Prefeitura de São Paulo quer substituir nomes de ruas em homenagem a ditadores
Programa Ruas de Memória será enviado à Câmara Municipal na próxima quinta-feira (23) para alterar as vias que fazem referência a violadores de direitos humanos
Por SpressoSP
Com o objetivo de substituir os nomes de ruas, pontes, viadutos, praças e demais logradouros públicos com referência a militares ou a ditadura, a secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da prefeitura de São Paulo lança no dia 13 de agosto, no Edifício Matarazzo, o programa Ruas de Memória.
Serão enviados à Câmara Municipal de São Paulo dois projetos de lei, sendo que um deles propõe que se impeçam novas nomeações referentes a violadores de direitos humanos; o outro propõe a alteração do nome do Viaduto 31 de março, data do golpe de 1964, localizado no distrito da Sé, para Viaduto Thereza Zerbini, grande referência na luta das mulheres pela anistia.
Rogério Sottili, secretário-adjunto de Direitos Humanos e Cidadania e idealizador da ação, enfatiza a importância em desvincular a nomenclatura dos espaços públicos dos símbolos do autoritarismo estatal. “A retirada dessas homenagens do espaço público representa uma reparação simbólica fundamental às vítimas do Estado”, explica.
Segundo um levantamento realizado pela coordenação de Direito à Memória e à Verdade (DMV), há na cidade cerca de 30 logradouros com nomes de ditadores, torturadores e outros agentes da repressão. A tentativa de mudança, por meio do programa Ruas de Memória, segue a linha de recomendações do Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3 e a recomendação 29 do Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade, publicado em 2014.
Serão enviados à Câmara Municipal de São Paulo dois projetos de lei, sendo que um deles propõe que se impeçam novas nomeações referentes a violadores de direitos humanos; o outro propõe a alteração do nome do Viaduto 31 de março, data do golpe de 1964, localizado no distrito da Sé, para Viaduto Thereza Zerbini, grande referência na luta das mulheres pela anistia.
Rogério Sottili, secretário-adjunto de Direitos Humanos e Cidadania e idealizador da ação, enfatiza a importância em desvincular a nomenclatura dos espaços públicos dos símbolos do autoritarismo estatal. “A retirada dessas homenagens do espaço público representa uma reparação simbólica fundamental às vítimas do Estado”, explica.
Segundo um levantamento realizado pela coordenação de Direito à Memória e à Verdade (DMV), há na cidade cerca de 30 logradouros com nomes de ditadores, torturadores e outros agentes da repressão. A tentativa de mudança, por meio do programa Ruas de Memória, segue a linha de recomendações do Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3 e a recomendação 29 do Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade, publicado em 2014.
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