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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 22, 2015

Coronel estadounidense: "Rusia es el único país del mundo que puede destruir a EE.UU."


El candidato a jefe del Estado Mayor del Ejército estadounidense, el coronel Mark Milley, ha declarado que Rusia tiene potencial nuclear suficiente para acabar con EE.UU.
"Rusia es el único país del mundo que tiene potencial nuclear suficiente para destruir a EE.UU.", ha dicho el coronel Mark Milley, citado por Defense News.
Anteriormente en julio Milley declaró también que, según sus estimaciones, "Rusia es la amenaza principal para la seguridad de EE.UU.".
Mientras tanto, los expertos afirman que Rusia no hace nada que represente una amenaza para EE.UU., sino que defiende sus intereses ante las acciones estadounidenses. Así Rusiasopesa instalar más misiles nucleares después de que EE.UU. anunciara que aumentará su presencia militar en el este de Europa.
Además, el presidente Vladímir Putin ha reiterado en muchas ocasiones que Rusia no es un país agresor y no está a favor de elevar el nivel de tensión, pero "tiene que responder a las acciones de Occidente contra Moscú". 
*RT

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