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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 08, 2015

"El nuevo Banco de Desarrollo impulsaría desdolarización global"


La conformación del nuevo Banco de Desarrollo representaría un paso decisivo del BRICS para abandonar al dólar y transformar la arquitectura financiera internacional, opina el economista Ariel Noyola Rodríguez.
Se espera que la cumbre del BRICS, que comienza este miércoles en la ciudad rusa de Ufá, lance formalmente el nuevo Banco de Desarrollo de la agrupación –integrada por Brasil, Rusia, la India, China y Sudáfrica– y dé los últimos retoques a una reserva monetaria de emergencia de 100.000 millones de dólares.
Al respecto, Noyola Rodríguez apuntó a RT que "se está discutiendo la posibilidad de crear un área de libre comercio entre los países del BRICS y eso permitiría, me parece, empezar ya a comerciar en monedas locales, es decir, abandonar el dólar".
En este proceso de desdolarización, sostuvo, el yuan, la moneda china, tendrá el mayor protagonismo.
"No olvidemos que en estos momentos están negociando en Washington la incorporación del yuan en los derechos especiales de giro. Eso permitiría a los bancos centrales del BRICS comenzar a acumular reservas en yuanes", señaló. 
Esta semana la ciudad rusa de Ufá acoge dos decisivas cumbres financieras internacionales: una de los BRICS y otra de la Organización de Cooperación de Shanghái (OCS). El centro de atención de las cumbres será la situación financiera actual. La cumbre de los países BRICS tendrá lugar entre el 8 y el 10 de julio.
*RT

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