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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 25, 2015

Kim Jong-un llama a la "venganza" contra EE.UU. por las atrocidades de la Guerra de Corea


El líder norcoreano Kim Jong-un ha llamado a vengarse de EE.UU. por los crímenes cometidos durante la Guerra de Corea de 1950-53, informa la Agencia Central de Noticias Coreana (KCNA).
Durante una visita al Museo de Sinchon de las atrocidades de EE.UU. en la Guerra de Corea, situado en pleno centro de Pionyang, Kim insistió en que Corea del Norte debe obligar a EE.UU. a "pagar por el derramamiento de sangre de los coreanos y ajustar cuentas con la fuerza de las armas, sin falta".
El líder norcoreano llamó a "intensificar la educación antiimperialista", ya que es determinante desde la perspectiva de la revolución y del destino del país.
"Es nuestro deber poner al descubierto la naturaleza cruel y astuta de los imperialistas estadounidenses y ajustar cuentas con ellos", afirmó Kim.
Asimismo, hizo referencia a la "propaganda hipócrita de los imperialistas norteamericanos", que pintan "una imagen equivocada de EE.UU. como un guardián de la paz y de los derechos humanos".
El motivo de la visita del joven líder norcoreano al museo fue el próximo 62 aniversario del tratado de paz del 27 de julio de 1953, que puso fin a los tres años que duró la Guerra de Corea y que dividió la península coreana en dos países.
"Dijo que el museo sirve como un centro de educación de diferentes clases y fuente del deseo de vegarse del enemigo, así como lugar histórico que muestra las atrocidades monstruosas de los imperialistas estadounidenses", informa KCNA.
"Es nuestro deber poner al descubierto la naturaleza cruel y astuta de los imperialistas estadounidenses y ajustar cuentas con ellos"
El museo, construido en 1960 y posteriormente ampliado y modernizado (la última vez el año pasado), es frecuentado por los turistas extranjeros. Exhibe reliquias relacionadas con delitos cometidos durante la guerra que Pionyang atribuye a EE.UU., entre ellos el asesinato de 35.000 norcoreanos en Sinchon.
El museo tiene en exposición aviones y tanques estadounidenses, así como el famoso USS Pueblo, un buque espía de la Armada de EE.UU. que fue abordado y capturado por Corea del Norte en 1968.
Esta misma semana Corea del Norte ha anunciado que no está interesada en entablar un diálogo con EE.UU. similar al que sostuvo con Irán para renunciar a sus capacidades nucleares debido a que las provocaciones de Washington hacen imposible considerar la posibilidad de congelar su programa nuclear.
*RT

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