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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, julho 24, 2015

"El fin del capitalismo está cerca" opina el economista británico Paul Mason



Economista: "El fin del capitalismo está cerca"


"Sin darnos cuenta estamos entrando en la era poscapitalista", opina el economista británico Paul Mason. Según él, la sustitución del capitalismo por el poscapitalismo se verá acelerada por elementos externos y se asentará sobre los frutos de la tecnología de la información. "Y este proceso ya ha comenzado", dice.
El autor está convencido de que los choques externos que ahora vive el sistema cuestionan la eficacia del capitalismo. Entre ellos destacan el agotamiento de la energía, el cambio climático, el envejecimiento de la población y la migración. Además, actualmente hay una gran contradicción entre la existencia de una enorme cantidad de productos e información accesibles de manera gratuita y el sistema de monopolios, bancos y Gobiernos que tratan de mantener las cosas en privado y obtener beneficios comerciales, escribe el analista en el periódico 'The Guardian'.
En el núcleo de la transición hacia el poscapitalismo están los principales cambios que nos ofrece la tecnología de la información, como la abundancia de información y maneras de compartirla y aprovecharla más fácilmente. Es por ello que se reduce la necesidad de trabajar y las personas podrán participar cada vez más en la producción colaborativa de los bienes, como ejemplo de lo cual el autor menciona Wikipedia.
Con el fin de hacer más clara la idea de la transición, Mason traza una única línea, que es la sustitución del feudalismo por el capitalismo. El feudalismo era un sistema económico estructurado por las costumbres y leyes basadas en la obligación. A su vez, "elcapitalismo se estructuró en algo puramente económico: el mercado". Mason predice que el poscapitalismo, cuya condición es la abundancia, puede ser una sociedad que se estructure en torno a la "liberación humana, no la economía".
*RT

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