Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 25, 2015

O Banco do Brasil está oferecendo uma nova linha de crédito para a aquisição da casa própria

BB VAI FINANCIAR 90% DO IMÓVEL COM JUROS DE 9%

:
O Banco do Brasil está oferecendo uma nova linha de crédito para a aquisição da casa própria; batizada de Pró-cotista, a linha permite o financiamento de até 90% do valor total do imóvel, novo ou usado a com teto máximo de R$ 400 mil, em até 30 anos; taxa de juros é de 9% ao ano; linha de financiamento somente está disponível para quem possui conta ativa no FGTS; banco espera disponibilizar R$ 1 bilhão

247 - O Banco do Brasil está oferecendo uma nova linha de crédito para a aquisição da casa própria. A nova linha, batizada de Pró-cotista, permite o financiamento de até 90% do valor total do imóvel, novo ou usado a com teto máximo de R$ 400 mil, em até 30 anos. A taxa de juros é de 9% ao ano. A instituição espera disponibilizar R$ 1 bilhão para a nova linha creditícia.
Como o financiamento pelo Pró-cotista utiliza recursos do Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), a linha de financiamento somente está disponível para quem possui conta ativa no FGTS e um mínimo de 36 contribuições, seguidas ou não.
Caso não possua conta ativa no FGTS, é necessário que o interessado possua saldo total maior que 10% do valor do imóvel ou da escritura. Segundo o Banco do Brasil, cerca de 2,2 milhões clientes estariam aptos para se habilitar a tomar o financiamento.
Postado por às

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Assinar: Postar comentários (Atom)