Filho de presidente do TCU tem R$ 13 milhões em imóveis com apenas 33 anos
Aos 33 anos, filho de presidente do TCU tem R$ 13 milhões em imóveis. Tiago Cedraz, advogado, é acusado de receber propinas milionárias de investigados na Operação Lava Jato.
Alvo da Operação Politeia, o advogado Tiago Cedraz, de 33 anos, ergueu patrimônio milionário à frente de uma banca que atua no Tribunal de Contas da União (TCU), órgão presidido pelo pai, Aroldo Cedraz. Em paralelo à atuação da banca na corte de contas, em menos de três anos ele fechou a compra de imóveis de quase R$ 13 milhões e, até abril, figurava como dono de um jatinho Cessna, de dez assentos, conforme levantamento do Estado. A maior parte dos bens foi adquirida por meio da Cedraz Administradora de Bens Próprios, criada pelo advogado em sociedade com a mãe, Eliana Leite Oliveira, mulher do ministro.
Formado em 2006 em direito, Tiago é tido como persona influente no órgão dirigido pelo pai, embora não atue formalmente nas dezenas de processos que seu escritório mantém na corte – outros advogados do escritório é que têm procurações nos autos. Conforme autoridades do tribunal, circula por gabinetes discutindo processos e já se encarregou até de colher sugestões para a montagem da equipe de secretários de fiscalizações, nomeados pelo ministro.
A atuação na corte e o sucesso nos negócios estão agora sob suspeita, diante de denúncias do empresário Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, delator da Lava Jato. Em depoimento, ele disse ter pago R$ 1 milhão ao advogado para que um processo da empreiteira fluísse conforme seus interesses. Conforme o Ministério Público Federal (MPF), há indícios não comprovados de que o dinheiro seria repassado ao ministro Raimundo Carreiro, relator de processos da construtora.
http://www.pragmatismopolitico.com.br/…/filho-de-presidente…
Formado em 2006 em direito, Tiago é tido como persona influente no órgão dirigido pelo pai, embora não atue formalmente nas dezenas de processos que seu escritório mantém na corte – outros advogados do escritório é que têm procurações nos autos. Conforme autoridades do tribunal, circula por gabinetes discutindo processos e já se encarregou até de colher sugestões para a montagem da equipe de secretários de fiscalizações, nomeados pelo ministro.
A atuação na corte e o sucesso nos negócios estão agora sob suspeita, diante de denúncias do empresário Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, delator da Lava Jato. Em depoimento, ele disse ter pago R$ 1 milhão ao advogado para que um processo da empreiteira fluísse conforme seus interesses. Conforme o Ministério Público Federal (MPF), há indícios não comprovados de que o dinheiro seria repassado ao ministro Raimundo Carreiro, relator de processos da construtora.
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