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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, janeiro 01, 2014

Padre Fábio fala ‘besteiras’ a meninas em shows, diz Marcelo

Rossi pediu que Melo usasse batina
O padre Marcelo Rossi (foto), 44, disse que o seu colega também cantor, o Fábio de Melo (foto), 40,  “fala besteiras desnecessárias para algumas meninas nos shows”.
Marcelo não deu nenhum exemplo do tipo de besteiras que Melo diz, mas ficou subentendido que se trata de malícias sexuais. “Ele nos expõe.”

“Já falei disso prá ele certa vez”, diz Marcelo. “Como não tive uma resposta positiva, eu respeito, deixo que ele seja abençoado e quero que seja feliz.”

As afirmações do padre Marcelo foram feitas em entrevista ao Jornal da Tarde, de São Paulo, durante a qual falou sobre o recorde de vendas do seu livro Ágape e do santuário que está construindo em São Paulo para 100 mil pessoas.

Os padres-cantores nunca se deram bem e agora parecem mais distantes um do outro. Uma das diferenças entre eles, segundo Marcelo, é que Melo cobra cachê para cantar.

Desde o começo, quando o galã Melo começou a causar frisson nas moças, Marcelo dizia que o seu colega deveria se apresentar com batina para impor respeito. A resposta de Melo foi de que não é a batina que faz o padre.

Na entrevista, Marcelo avançou nas  insinuações ao falar sobre celibato.

“O celibato é uma oferta, tenho isso na cabeça. Eu já vivi do outro lado, sei quando uma pessoa olha com outra intenção. Eu trato bem, mas me afasto.”

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2011/10/padre-fabio-de-melo-diz-besteiras.html#ixzz2pBvodoXw

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