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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, maio 20, 2014

"EL DEBER DE TODO REVOLUCIONARIO, ES HACER LA REVOLUCIÓN, PERO PARA ELLO, ES PRECISO ESTUDIAR EL PORQUÉ ES NECESARIA".


"EL DEBER DE TODO REVOLUCIONARIO, ES HACER LA REVOLUCIÓN, PERO PARA ELLO, ES PRECISO ESTUDIAR EL PORQUÉ ES NECESARIA".
Admirado por muchos, seguidos por otros -por moda, por coraje, por su buena estampa, o por lo que sea- es bueno entender los mensajes que supo dejarnos Ernesto Che Guevara.
Ävido lector, conocedor de muchos autores, llegó a codearse con personalidades de la cultura del mundo entero. Su conocimiento sobre diversos temas - estudiados y leídos desde su juventud- le sirvieron para llegar hasta donde llegó. Mucho más allá de su muerte.
El estudio de autores revolucionarios, las diversas teorias, las contradicciones entre uno y otro autor, entre uno y otro camarada -Mark, Engels, Lenin, Trotsky, Stalin y otros, inclusive poesía- llevó su mente a un universo que pocos imaginaron.Su propia madre decía que, antes de su primer viaje por Latinoamérica, Ernesto ya hablaba de "su" Latinoamérica. Su avidez por conocer su tierra, sus pueblos. Su Pueblo.
Y así descubrió la pobreza, vio a "los menos" que eran "los más". Y nació su ímpetu, sus ganas de cambiar las cosas.
Leer, entender, estudiar, intercambiar conocimientos con los camaradas, con los amigos. Sacar conclusiones. Aprender el porqué de las cosas, es imprescindible para un buen revolucionario.
"LA REVOLUCIÓN -decía - NO ES UNA PALABRA PARA LLEVAR EN LA BOCA Y NADA MAS".
HASTA LA VICTORIA SIEMPRE, COMANDANTE!! HLVS!!
"O DEVER DE TODO REVOLUCIONÁRIO, É PARA FAZER A REVOLUÇÃO, MAS PARA FAZÊ-LO, DEVE ESTUDAR POR QUE É NECESSÁRIO".
Admirado por muitos, seguido por outros - pela moda, pela coragem, por seu bom selo, ou o que - é bom compreender as mensagens que ele nos deixou Ernesto Guevara.
Um ávido leitor, familiarizado com muitos autores, veio para ombrear com personalidades da cultura ao redor do mundo. Seu conhecimento sobre vários assuntos - estudou e ler desde a sua juventude - serviu até onde estava. Para além da sua morte.
O estudo dos autores revolucionários, várias teorias, as contradições entre um e outro autor, entre um e outro camarada - Mark, Engels, Lenin, Trotsky, Stalin e outros, incluindo poesia - levaram sua mente para um mundo que poucos imaginados.Sua mãe disse que, antes de sua primeira viagem pela América Latina, Ernesto já falou da "sua" América Latina. Sua ânsia de saber suas terras, suas aldeias. Seu povo.
E assim, ele descobriu a pobreza, viu "pelo menos" que eram "mais". E nasceu o seu impulso, o desejo de mudar as coisas.
Ler, entender, estudar e trocar conhecimentos com os companheiros, com os amigos. Tire conclusões. Saiba o porque das coisas, é essencial para um bom revolucionário.
"A revolução - disse - não é uma palavra para o urso na boca e nada mais".
ATÉ A VITÓRIA SEMPRE, COMANDANTE! HLVS! (Traduzido por Bing
*MM-Cris Ventura
sem jamais perder a ternura

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