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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, maio 21, 2014

    Santos Dumont e o Complexo de Vira Lata!


Nosso GRANDE HERÓI e CIENTISTA, NUNCA GANHOU UM NOBEL,
e se ganhasse recusava, pacifista que era (Nobel inventou a dinamite) esse herói abriu a patente do avião (Demoisellle) para uso geral, sem royalties! E quando viu que virara arma, matou-se!



Ele só fez o que fez por que nasceu aqui, isso aqui é a terra da inventividade e da criatividade. 
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Quantos outros tantos nasceram na França nos EUA Alemanha e o caraio, e não fizeram o que ele fez??? E tendo nascido e morado lá.
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E mais, o Brasil tem o DNA do voo.
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O PRIMEIRO HOMEM a voar se chamava Bartolomeu Gusmão, nascido em Santos e conhecido como o Padre Voador (ele era padre) pois inventara o PRIMEIRO balão de ar quente o Passarola, no qual voou dentro de um palácio na Zoropa,  isso em 1700 e tataravó cabaço!
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Não venham com essa de que aqui tudo é pior.
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Os portugueses criaram esse mito do degredado criminoso, do brasileiro.
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 Todas as nacionalidades, em português, tem o sufixo ano (italiano), ês (português) ou ense (estadunidense), eiro é sufixo de função (marceneiro, engenheiro, carpinteiro etc) altamente pejorativo. 
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Para os portugueses eramos meros puxadores de toras de pau brasil, brasileiro surge como depreciativo, e até hoje ainda tem quem acredite e leve a sério.
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Pior mesmo é o mito do degredado criminoso, que nós seríamos descendentes de bandidos portugueses cumprindo pena eterna no Brasil.
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Temos que lembrar que, na época, quem mandava em Portugal era a nobreza apodrecida e decadente e a igreja Católica da Inquisição, que mesmo quando acabou, continuou influenciando todos os aspectos da vida no país, e colônias.
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Os degredados eram na realidade gente que tinha incomodado o poder, os nobres e religiosos, e isso era crime (ainda é); logo os caras que vinham pra cá degredados não passavam de gente que incomodava, ou que tinha terras que alguém mais poderoso cobiçava, ou uma bela filha, ou qualquer coisa que um canalha com poder pudesse,querer para si.
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Acusar de qualquer coisa era fácil, conseguir confissões às custas de tortura, mais fácil ainda. Depois era só botar num navio e mandar pro Brasil, e confiscar TUDO que tinham.
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Mas esses "criminosos" eram gente educada e ibnstruída, que nos levou a ter em pleno século XVIII uma cultura quase própria e exclusiva. Gênios como Aleijadinho, Bartolomeu Gusmão não poderiam ser descendentes de bandidos, tinham que vir de origens muito mais nobres (não de sangue, de inteligência) o próprio Boccage foi exilado, mas na Índia, por que denunciava a bandalha de padres e nobres.
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Tá na hora de acabarmos com o complexo de vira-lata antes que as montadoras de automóveis lancem o modelo Carrocinha e os Coxinhas façam fila pra comprar!
*AmoralNato

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