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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, julho 02, 2010

Quero falar de derrota




Muitas vezes o que parece derrota na verdade é vitória.
Nesta seleção vemos a vitória da decência de uma seleção que a muito tempo não se via tão unida e sem vaidades, e interesses mercantilistas acima da nação.
Me lembro dos contrabandos em aviões lotados de muambas, de acertos com a midia (PIG) .
Para mim ficou claro, um primeiro tempo, muiitttooo superior, onde só faltou olé. E um Dunga a partir de certo momento inconformado, revoltado mesmo. O que se pode estranhar, pois ganhava de 1 x 0 ainda no primeiro tempo, que o 4º juíz veio tentar acalmá-lo. Tivemos penalti que não foi dado.
É comum em copas do mundo "acertos", extra esportivos, tôdos sabemos da superioridade do futebol Brasileiro. E que sempre ficam histórias mal contadas.
É claro é de se lamentar, mas incorrigível eu continuo sempre torcendo, mesmo sabendo que trata-se de uma alienação, ópio do povo.
Cada vez mais escancarado o poder do PIG não só aqui mas mundial em tentar cada vez mais que as pessoas creiam em suas opiniões e digam amém. Vejo com tristeza pessoas chorando e repetindo o que os PIGs da vida puseram em suas bôcas para se lamentar e malhar ou crucificar o Dunga da vez.
Mas

"SIC TRANSIT GLÓRIA MUNDI"

(SÃO TRANSITÓRIAS AS GLÓRIAS DO MUNDO)

ouviram PIG´s

NT. Outra Coisa acho péssimo o logotipo da copa de 2014 associar o Brasil e o esporte a imagem de Chico Xavier.

http://www.opapaehpop.com.br/wp-content/uploads/chicoxavier-logo-copa-do-mundo.jpg

Por um Brasil Laico

João CHEbola

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