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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, novembro 03, 2010

Pobre do papa. Do alto de sua vaidade achou que podia influenciar a eleição brasileira.

Será o Benedito?






Pobre do papa.
Do alto de sua vaidade achou que podia influenciar a eleição brasileira.
Mas o que ele fez foi demonstrar que pouca gente o leva a sério.
A não ser as grifes Prada, que lhe cede os sapatos e a Rolex que lhe cede os relógios.
Essa sua atitude vem comprovar mais uma vez que o cristianismo seqüestrou Jesus.
Não para a glória de Deus, mas para a glória da religião.
A religião matou os anjos. Hoje são os demônios que falam em nome de Deus.
Pope pauperum



Dom Bergonzini tem mais tempo para cuidar da Diocese

O Bispo de Guarulhos, Dom Bergonzini, esteve muito ocupado durante a campanha eleitoral, com a confecção de folhetos em pró ao candidato Serra em gráficas tucanas, entre outras ocupações extra-igreja, acreditamos que agora terá mais tempo para cuidar de sua Diocese, e seus velhos problemas, como este que o Jornal da Tarde trouxe há quase um ano.
E o crime eleitoral cometido pelo Bispo ficará impune?
Edição de 25/10/2009
O vendedor Diego Ferreira da Rocha, está preso desde anteontem no 6º Distrito Policial de Guarulhos, sob a acusação de tentar extorquir dinheiro do padre Romualdo Nunes de Almeida, 43, da igreja São João Batista. O suspeito teria exigido R$ 7 mil para não levar ao conhecimento público um suposto relacionamento amoroso entre os dois.
Em depoimento à polícia, o padre admitiu que manteve uma relação íntima com o acusado. Já Diego afirma que isso nunca aconteceu. Também diz saber que ele é pedófilo e que ia denunciá-lo por isso.
A polícia encontrou no arquivo do computador de Diego e-mails em que o acusado ameaçava o padre para que lhe desse dinheiro. A Diocese de Guarulhos disse que só se pronunciará sobre o caso depois de ouvir o padre, que teria saído da cidade depois que o escândalo se tornou público.
Para a polícia, o padre disse que conheceu Diego através de sites de relacionamentos. Os dois teriam iniciado um romance a partir de abril.
“Depois de um certo tempo ele começou a me pedir dinheiro para não falar para ninguém que tínhamos um relacionamento. Fui chantageado várias vezes”, disse o padre em seu depoimento.
Na primeira vez em que foi chantageado, ele teria entregue R$ 200 ao vendedor. Alguns dias depois, Diego teria exigido R$ 5 mil. E semanas depois o acusado teria exigido R$ 7 mil para não divulgar o envolvimento entre os dois.
“Se o padre não entregasse o dinheiro, o rapaz disse que iria procurar a Diocese, bispo Dom Bergonzini, e dizer para todo mundo da igreja que o padre era pedófilo”, disse um policial que não quis se identificar. O caso corre sob segredo de Justiça.
Acuado com as seguidas ameaças, a vítima registrou um boletim de ocorrência dia 29 de outubro no 2º Distrito Policial da Vila Galvão. Em seu depoimento, o padre admitiu que se relacionou intimamente com o acusado durante quatro meses.




Um Alerta Pro Zé, é Melhor Não Brincar Com Deus





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