Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, janeiro 16, 2012

Esteja a par de assuntos que não são veiculados na imprensa corrupta que as pessoas pensam que é brasileira, mas não é

Geopolítica

Ministro da Defesa visita a Estação Antártica Comandante Ferraz


Da Esq para a Dir: Comandante da Aeronáutica, Comandante da Marinha, Ministro da Defesa, Presidente da Vale Soluções em Energia e Embaixador do Brasil no Chile, por ocasião do acionamento do motogerador a etanol inaugurado na Estação Antártica Comandante Ferraz
O Ministro da Defesa, Embaixador Celso Amorim, visitou, no dia 10 de janeiro, a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) – operada pela Marinha do Brasil -, acompanhado pelo Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, pelo Embaixador do Brasil no Chile, Frederico Cezar de Araujo, pelo Presidente da Vale Soluções em Energia (VSE), James Pessoa, e por outras autoridades civis e militares. O motivo foi a comemoração dos 30 anos do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR).
É muito difícil uma pessoa vir aqui e não se emocionar. Fico ainda mais feliz em ver o que encontro neste local, porque participei um pouco desse processo, dessa saga antártica brasileira, como representante do Ministério da Ciência e Tecnologia. Nossa presença contribui para o conhecimento, não só do Brasil, mas também do mundo”, afirmou o Ministro da Defesa.
“O Sucesso do PROANTAR se dá por uma conjunção de fatores. Pela participação ativa da Marinha, da Força Aérea Brasileira, da comunidade científica e de outros ministérios envolvidos no Programa. Mas estamos aqui para apoiar os pesquisadores. Queremos entender a Antártica e a influência dela para o Brasil. E essa é a proposta da Estação Antártica Comandante Ferraz”, afirmou o Comandante da Marinha.

Na ocasião, foi inaugurado o motogerador a etanol desenvolvido pela VSE, o primeiro a biocombustível a operar sobre as condições extremas do continente Antártico. Com desenvolvimento totalmente nacional, ele alimentará toda a demanda de energia da EACF, como explica o Engenheiro eletricista Thiago Martorani Moraes, da VSE. “Com capacidade de fornecimento de até 313KVA, energia suficiente para alimentar 60 residências em horário de pico, suprirá a necessidade energética da Estação Antártica Comandante Ferraz, ao mesmo tempo em que elimina a emissão de particulados e compostos de enxofre, gerando uma energia mais limpa”, conclui o Engenheiro.

Fonte: NOMAR

Nenhum comentário:

Postar um comentário