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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Fidel Castro aplaude la resistencia del pueblo iraní

El líder de la Revolución Cubana, Fidel Castro, aplaudió el miércoles la resistencia del pueblo iraní frente al imperialismo y las potencias arbitrarias, durante una reunión que mantuvo en La Habana (capital) con el presidente de la República Islámica de Irán, Mahmud Ahmadineyad.  
El líder revolucionario cubano declaró en este sentido que la resistencia de Irán frente a las hegemonías ha conllevado un rango destacado para Irán entre los pueblos del mundo; de ahí que este país se haya convertido en un foco de esperanza para los pueblos del mundo, informa la Agencia de Noticias de la República Islámica (IRNA).  
Castro manifestó, de igual forma, que coincide con los criterios de Ahmadineyad sobre los acontecimientos mundiales, en concreto con la idea de que el imperialismo se está colapsando. A la vez, denunció que imprimir tantos dólares sin el respaldo de ninguna capital es una gran piratería perpetrada por los capitalistas contra los pueblos del mundo.  
El exlíder del Partido Comunista cubano fue enfático, al aseverar que el imperialismo está impulsando complotes injustos contra el pueblo iraní para luego añadir que la solidaridad y la cooperación entre las naciones revolucionarias constituyen un paso relevante para frustrar estas intrigas.  
El expresidente de Cuba advirtió, asimismo, sobre las armas nucleares de las potencias avariciosas del mundo y enfatizó que el desarme de estas potencias es una necesidad mundial para la cual deben esforzarse todos los pueblos.  
El presidente iraní, agregó por su parte durante la reunión que duró más de tres horas que “Fidel Castro” es un nombre conocido por todo pueblo revolucionario y que se siente cierto respeto por su carácter revolucionario y popular.  
De igual manera, Ahmadineyad resaltó que Irán y Cuba son dos pueblos que comparten un punto de vista y una ideal común y destacó la responsabilidad crítica de la cual deben encargarse ambos países para formar un nuevo orden mundial, ya que el sistema capitalista se encuentra al final de la carrera.  
“En una situación que el imperialismo ha concentrado toda su potencia contra nosotros, los pueblos independientes del mundo pueden dejar a los enemigos aún más frustrados y desesperados que el pasado, manteniendo coherencia y solidaridad y fortaleciendo sus cooperaciones e intercambios”, señalo Ahmadineyad.  
El presidente iraní inició el pasado domingo una gira por Latinoamérica. Después de viajar a Venezuela, Nicaragua y Cuba, Ahmadineyad cerrará su viaja mañana en Ecuador, donde tiene planeado reunirse con su par ecuatoriano Rafael Correa.  
aha/rh/msf

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