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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, janeiro 16, 2012

We The People - Nós O Povo

 
"Nós o povo"


Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Seres humanos são assim.
Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio.
Não desejamos odiar e desprezar uns aos outros.
Neste mundo há espaço para todos.
E a boa terra é rica, pode prover para todos
O modo de vida pode ser livre e belo.
Mas nos perdemos no caminho.
Aos que podem me ouvir eu digo: “Não desespereis!
A desgraça que tem caído sobre nós nada mais é do que o produto da ganância
A amargura de homens que temem o avanço do progresso humano
O ódio dos homens passará, e os ditadores morrerão.
E o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo.
E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
Vocês tem o amor da humanidade em seus corações. Vocês não odeiam.
Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito
que o Reino de Deus está dentro do homem
não de um só homem ou de um grupo de homens, mas de todos os homens!
Está em você! Você, o povo, tem o poder.
Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder
Vamos todos nos unir.
"70 grandes cidades"
"600 comunidades"
Em um momento de crise doméstica
Homens de boa índole e generosidade deveriam poder se unir
independente de partidos ou política.
"De que são as ruas? Nossas ruas"
"Deixem-nos marchar! Deixem-nos marchar!"
Milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas.
Vítimas de um sistema que faz os homens torturem,
e aprisionarem pessoas inocentes.
Os Senadores John McCain e Carl Levin
querem declarar, querem passar uma lei que declara
os EUA inteiro um campo de batalha para os militares
O Ato de Autorização de Defesa Nacional é hediondo
O que ele faz é permitir que os militares ajam dentro dos EUA
Poderia ser possível um cidadão americano
então ser declarado um combatente inimigo
mandado para Baía de Guantânamo e detido indefinidamente?
Eu penso que desde que um indivíduo, não importa quem seja,
se ele se apresentar como uma ameaça para a segurança dos EUA
não deve ser permitido que continue com esta ameaça.
Cidadão americanos poderiam também ser considerados "suspeitos de terrorismo".
Isso significa que qualquer pessoa dentro dos EUA pode ser detida pelos militares
Não pela polícia, pelos militares, e comunicada: "ei, sabe o quê?"
Nós o temos como suspeito de terrorismo, faremos uma rápida audiência militar,
você não será julgado e - dia triste para você - nós podemos te manter sob custódia para sempre.
Seus políticos eleitos, tanto no Senado como na Câmara dos representantes
acabam de passar por maioria esmagadora o Ato de Autorização da Defesa Nacional
"Esta é a cara da Democracia"
"Diga-me qual a cara da Democracia"
"Esta é a cara da Democracia"
"Parem de machucar essas pessoas, cara"
"Por que vocês estão fazendo isso com o nosso povo?"
"Eu irei para a prisão esta noite, porque não é certo"
"E eu não vou"
"Não vou"
"Não vou, ficar parado"
"apenas assistindo."

"Nós os povos somos os mestres legítimos do congresso e das cortes, não para derrubar a constituição, mas para derrubar os homens que pervertem a constituição."

Estão precisando de ajuda para traduzir o vídeo para outros idiomas, quem puder por favor colabore!


Enquanto estava pesquisando as hashtags que iria usar para publicar esse post no twitter me deparei com esse vídeo


*babadodadani

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