Na sombra da noite
as vezes, na sombra da noite
eu torno-me espírito
As paredes, os bares, as grades
dissolvem-se em luz e libertam a minha alma
eu voo através da esuridão do meu ser
torno-me transparente, uma sombra brilhante
um pássaro nos sonhos a cantar na árvore da vida
eu não tenho presença, talvez um passado, talvez um futuro.
A minha presença foi tirada de mim, fui deixado num vazio na escuridão do espaço
eu modelo com uma a faca a minha mente
devo modelar de novo para sair dessa clausura
Vou conhecer a essência e a dor da liberdade
Ouça-me, eu sou a voz indígena
ouça-me (cura-me) chorando ao vento
eu sou a voz indígena, escuta-me
Eu falo para os nossos antepassados e eles choram por você dos seus túmulos
falo para as crianças ainda não nascidas e elas choram por você a partir do seu silêncio
Eu sou a voz indígena
escuta-me
eu sou um coro de milhões de pessoas
ouça-nos
Nosso grito de águia ainda vai ser ouvido
estamos chamando a tua consciência
Estamos buscando o choro inédito dentro de você
que a minha voz inaudível possa ser ouvida
Deixe-me falar do meu coração
e as palavras sussurradas ao vento sejam ouvidas por milhões de pessoas
para que todos ouçam
para que todos os ouvidos ouçam
o coração a bater como um
assim como o meu
Coloque o seu ouvido junto a terra e ouvirá o meu coração batendo dentro dela
ponha o seu ouvido ao vento e me ouvirá a falar
Nós somos a voz da Terra do futuro e do mistério
ouça-nos
ouça-nos
ouça-nos...
Fonte: YouTube - Letra de Leonard Pelier, música de Oliver Shanti
Tradução livre: Tibiriçá
*Prezadocarapálida
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