Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, março 09, 2012

O Brasil de Lula e Dilma: príncipe britânico vem ao Brasil de pires na mão atrás de dinheiro

 

O príncipe Henry, da Inglaterra (agora a 7ª economia mundial), está em visita ao Brasil, a 6ª economia do mundo.

A missão a serviço de vossa majestade, sua avó, é atrair investimentos e turistas brasileiros para o Reino Unido. Para manter a imagem positiva da família real junto à seus súditos e conquistar a simpatia dos brasileiros, o príncipe visitará uma comunidade pacificada no Rio (provavelmente no Complexo do Alemão), aprenderá volei de praia e ensinará rugbi, em uma atividade esportiva voltada para crianças.

A embaixada britânica também promove uma balada com o príncipe para 800 pessoas no Pão de Açúcar, visando atrair turistas e investimentos para Londres, onde nem a Olimpíada 2012 está cumprindo a contento a função de revitalizar a economia inglesa.

Resumindo na linguagem popular: depois do governo Lula e Dilma, o simpático príncipe veio ao Brasil de pires na mão atrás de dinheiro para a combalida economia britânica.

Brasil, quem te viu na era do colonizado FHC e quem te vê na era pujante e soberana de Lula e Dilma.
*osamigosdopresidentelula

Nenhum comentário:

Postar um comentário