CACHOEIRA PODE SER MORTO COMO QUEIMA DE ARQUIVO
Por .Eduardo Bueres
Este é um temor real que tem sido
suscitado em várias rodas, em razão da extensão das 'vísceras' dos
envolvidos e, principalmente, dos ainda não citados neste mega escândalo
que abala contundentemente a nossa república.
As investigações que envolvem o contraventor e tera-corruptor
Carlinho Cachoeira, é uma caixa preta que ainda se encontra na fase das
manchetes preliminares e promete denúncias escabrosas sobre lavagem de
dinheiro e contratos conseguidos a base de propinas,em todos os níveis,
que poderão ultrapassar um bilhão de reais.
Dependendo para onde aponte, poderá de forma surrealista,
transformá-lo ante a sociedade, em um vilão menor que aqueles que foram
corrompidos e cooptados pela força dos seus caça-níqueis e negócios de
fachada, isso em razão do inaceitável componente de hipocrisia contido
nas impolutas biografias de alguns figurões envolvidos tidos como
insuspeitos,como bem demonstrou o paladino decaído da boa moral, da
ética e dos bons costumes, Demóstes Torres.
Dai existir o perigo de um ou mais dos envolvidos, especialmente os
de grande patente, caírem na velha tentação republicana de 'silenciar'
a língua dessa assombração viva, deste arquivo ambulante, com o poder
de promover, caso se sinta falido, perdido ou acuado demais, uma defesa
envolvendo um cenário de ''terra arrasada", onde ele, em queda livre,
morreria 'abraçado' aos poderosos que viraram-lhe as costas. Coisa que,
parece, ocorreu com o famoso PC Farias.
A corrupção que, no Brasil, dizem os historiadores, teria chegado nas
caravelas de Cabral, virou um monstro faminto e desgovernado que
afronta o Estado de Direito e a Democracia, mal que precisa agora,mais
do que nunca, ser confrontado a qualquer custo.
Á presidenta Dilma que, detém neste momento um escudo de popularidade
maior até mesmo aquele que desfrutava no mesmo período de governo o
ex-presidente Lula, tem uma chance de ouro para trabalhar com todo o
vigor do mundo, em favor de uma CPI esterilizadora.
A desratização do Estado brasileiro é uma obsessão que não pode ficar
encalhada nos esforços de investigação da Polícia Federal; para
funcionar tem que ser completa, tem que passar pelo legislativo com o
apoio total e incondicional do Partido dos Trabalhadores e seus aliados,
porque isso é um compromisso certo a ser cumprido, sendo esta uma das
razões de sua existência, mesmo antes do PT virar poder.
Quando chegar ao judiciário,como diz o ditado popular - 'quem for
podre que se quebre', ou seja: o ônus do julgamento popular que poderá
condenar a vilania dos acusados ou a conhecida brandura do sistema com
esse tipo de criminosos.
Todos
nos brasileiros esperamos, até com certa aflição, que a presidenta
Dilma Roussef cumpra com a tradição que já virou sua principal marca no
governo e, não recue ou se acovarde diante deste turbilhão de pressão
que, certamente, já vem sofrendo e sofrerá ao longo deste processo, por
parte da banda podre e outras maltas de ratazanas chantagistas, que se
esforçarão dia e noite para que se tampe com 'panos quentes' essa
latrina, para que eles possam escapar pelo cano do esgoto.
Preso no RN, Carlinhos Cachoeira será transferido para Brasília
O empresário de jogos ilegais Carlos Augusto de Almeida Ramos, o
Carlinhos Cachoeira, obteve uma liminar judicial na noite desta
segunda-feira para deixar o presídio de segurança máxima de Mossoró
(RN). Ele deve ser transferido para Brasília nas próximas horas.
A liminar foi concedida pelo desembargador Fernando da Costa Tourinho Neto, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região).
No presídio de Mossoró, Carlinhos Cachoeira fica 22 horas trancado em uma sela sozinho sem ver ninguém. Tem direito a apenas duas horas de sol por dia e conversa com as visitas por meio de um interfone sem ter contato físico.
De acordo com familiares, Carlinhos Cachoeira emagreceu 16 kg, teve o cabelo raspado e está deprimido. Chegou a passar mal e precisou ser atendido por médicos.
Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Monte Carlo. Ele é acusado de comandar um esquema de jogo ilegal. Segundo a investigação, o grupo de Cachoeira cometeu os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, entre outros, para sustentar uma máfia de jogos.
A Operação Monte Carlo envolve o nome de parlamentares, entre eles o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), um grupo de deputados e integrantes dos governos de Goiás e Distrito Federal. O Congresso deve instalar uma CPI nesta semana para investigar o caso.
No presídio de Mossoró, Carlinhos Cachoeira fica 22 horas trancado em uma sela sozinho sem ver ninguém. Tem direito a apenas duas horas de sol por dia e conversa com as visitas por meio de um interfone sem ter contato físico.
De acordo com familiares, Carlinhos Cachoeira emagreceu 16 kg, teve o cabelo raspado e está deprimido. Chegou a passar mal e precisou ser atendido por médicos.
Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Monte Carlo. Ele é acusado de comandar um esquema de jogo ilegal. Segundo a investigação, o grupo de Cachoeira cometeu os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, entre outros, para sustentar uma máfia de jogos.
A Operação Monte Carlo envolve o nome de parlamentares, entre eles o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), um grupo de deputados e integrantes dos governos de Goiás e Distrito Federal. O Congresso deve instalar uma CPI nesta semana para investigar o caso.
*MilitânciaViva
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