Dilma reclamou. Pelo jeito, Obama não gostou
Peitando o Valentão
Foto: Kevin Lamarque/REUTERS
Presidente americano não demonstrou muita empolgação com a visita da colega brasileira, que expressou, mais uma vez, preocupações acerca da política monetária expansionista dos países ricos; Merkel também não tinha gostado das cobranças
247 –
A presidente Dilma Rousseff voltou a reclamar da “depreciação da moeda
de países desenvolvidos” nesta segunda-feira, desta vez para o
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Depois de falar em
“tsunami monetário” antes e durante sua última viagem à Europa, a
presidente brasileira, que passou um hora e meia em reunião com o
presidente Obama – o dobro do tempo previsto – pediu mais integração e o
fim de medidas protecionistas na região, inclusive o que chamou de
“protecionismo cambial”.
Obama, que já havia se manifestado sobre o encontro, apenas ouviu as reclamações, durante o pronunciamento à imprensa, com a mão no queixo. Um presidente americano completamente diferente do que aquele que recebeu o primeiro-ministro britânico, James Cameron, há alguns dias, com direito a cachorro quente e jogo de basquete – sem falar no jantar de gala de que Dilma não vai usufruir. Um Obama diferente, também, daquele que chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “o cara”.
Lula, aliás, também se dava bem com o ex-presidente norte-americano George W. Bush – assim como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dividia com o contemporâneo Bill Clinton certa empatia intelectual. Pode ser que a agenda internacional da presidente Dilma seja mais espinhosa, mas o fato é que a brasileira já havia desagradado a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, durante viagem à Alemanha, quando a reclamação sobre o “tsunami monetário” foi rebatida com outra, sobre as medidas protecionistas dos países em desenvolvimento.
EUA
Além das discordâncias na esfera cambial, Dilma e Obama tratraram do comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos e conversaram sobre oportunidades de negócio para os americanos na Copa de 2014 e na Olimpíada de 2016. Também foi abordada a ampliação de parceria nas áreas de inovação, educação e segurança.
Obama, que já havia se manifestado sobre o encontro, apenas ouviu as reclamações, durante o pronunciamento à imprensa, com a mão no queixo. Um presidente americano completamente diferente do que aquele que recebeu o primeiro-ministro britânico, James Cameron, há alguns dias, com direito a cachorro quente e jogo de basquete – sem falar no jantar de gala de que Dilma não vai usufruir. Um Obama diferente, também, daquele que chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “o cara”.
Lula, aliás, também se dava bem com o ex-presidente norte-americano George W. Bush – assim como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dividia com o contemporâneo Bill Clinton certa empatia intelectual. Pode ser que a agenda internacional da presidente Dilma seja mais espinhosa, mas o fato é que a brasileira já havia desagradado a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, durante viagem à Alemanha, quando a reclamação sobre o “tsunami monetário” foi rebatida com outra, sobre as medidas protecionistas dos países em desenvolvimento.
EUA
Além das discordâncias na esfera cambial, Dilma e Obama tratraram do comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos e conversaram sobre oportunidades de negócio para os americanos na Copa de 2014 e na Olimpíada de 2016. Também foi abordada a ampliação de parceria nas áreas de inovação, educação e segurança.
*AmoralNAto
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