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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, novembro 23, 2013

Novembro Azul, mas a cura pode vir do verde

Novembro Azul, mas a cura pode vir do verde

Uma Pillada” que pode ser o ”salve” da sua vida!

No Brasil, câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás do câncer de pele

Todos estão familiarizados com a campanha contra o câncer de mama, no mês de outubro, intitulando-o de “outubro rosa”, que destaca os cuidados que devem ser tomados para a prevenção da saúde feminina em geral.
Segundo o Ministério da Saúde, o câncer de próstata é a segunda doença mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele. Em 2012 foram identificados mais de 60 mil novos casos, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o INCA. Acesse aqui a cartilha do Ministério da Saúde com informações sobre o câncer de próstata.
E o verde?
Tommy Chong Cancer Prostata Novembro Azul
Tommy Chong segurando belas flores da maconha
Já que o Ministério dos Maconheiros, também dedicam o mês de novembro para a Luta pela Legalização da Maconha e Combate ao Câncer, não iríamos marolar e deixar passar a experiência recentemente de Tommy Chong, o lendário comediante e notável entusiasta da erva das séries de cômicas “Cheech e Chong”, afirma ter vencido o câncer de próstata com o uso do óleo de maconha medicinal e uma dieta equilibrada.
Chong, 74 anos, em junho do ano passado foi diagnosticado com câncer de próstata e em maio deste ano ele declarou que esta 99% livre da doença, após recusar o tratamento convencional e buscar um à base de maconha reduzindo seus números de PSA drasticamente.
“Eu dei um chute na bunda do câncer! Assim, a planta é mágica fez curar o câncer junto com uma equilibrada dieta e suplementos.” – Tommy Chong
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Óleo similar ao utilizado no tratamento de Chong
Voltando a nossa realidade, segundo dados do INCA informam que no ano passado foram identificados mais de 60 mil novos casos da doença. Uma doença da terceira idade, porque cerca de três quartos dos casos no mundo surgem a partir dos 65 anos.
Claro que além de todo incentivo dado às campanhas preventivas do Ministério da Saúde, temos algo que a proibição oculta que é o auxílio à cura, o alívio, e um tratamento digno providos de uma planta e seus derivados, que lá fora ajuda desde as crianças, como Charlotte Figi até os coroas como Chong.
Deixamos a título de análise, sem manipular sua mente, porém informando dois estudos recentes envolvendo a maconha e o assunto em questão. No primeiro publicado em 2012, pesquisadores de um estudo analisaram o papel de canabinóides no câncer de próstata. Os resultados determinaram que células cancerosas da próstata continham dois tipos de receptores de canabinóides que, quando estimulados, foram capazes de comprometer a viabilidade da célula, sugerindo que os canabinóides devem ser considerados como agentes para o tratamento do câncer da próstata.
No segundo e mais recente, realizado na Espanha, pelo Instituto de Química Médica da Calle Juan de La Cierva (CSIC) e publicado pelo National Institutes os Health – sintetizou-se um composto que imita os efeitos dos canabinóides naturais e conforme os pesquisadores informaram, no tratamento “in vitro”, o composto sintético bloqueia o crescimento de tumores de LNCaP e reduz o crescimento de tumores PC-3 em ratos. Concluindo que os canabinóides apresentam-se como um bom agente preventivo contra o câncer de próstata.
No Brasil, de um lado temos dezenas de milhares de novos casos de câncer de próstata surgindo todos os anos, e de outro temos a proibição de uma planta que pode proporcionar um tratamento eficaz e alívio a esses doentes. Além de mortos nos morros e nas ruas pela guerra às drogas, temos ainda pessoas sofrendo e morrendo de câncer. Tudo isso poderia ser evitado se a cannabis fosse descriminalizada e regulamentada, como está fazendo nosso vizinho o Uruguai. Diante dessa situação não há dúvidas de que a lei de drogas brasileira precisa evoluir da proibição para a regulamentação urgentemente.
Fique por dentro do Dia pela Legalização da Maconha e Combate contra o câncer.
E você que é homem de verdade, não tenha preconceito e visite o seu médico. Uma pilada pode salvar a sua vida!
*smokebuddies


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