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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, outubro 28, 2014

É a democracia americana e seu mando na ONU pela 23@ vez

Abrumadora votación en la ONU contra el bloqueo a Cuba


La Asamblea General de la ONU aprobó este martes por vigésima tercera vez una resolución que exige poner fin al bloqueo económico, comercial y financiero impuesto por EE.UU. contra Cuba.
Tras la intervención de 22 oradores, se llevó a cabo la votación sobre la resolución 68/8 titulada 'Necesidad de poner fin al bloqueo económico, comercial y financiero impuesto por EE.UU. contra Cuba'.  

En total, 188 países de la ONU, es decir la abrumadora mayoría, votó a favor de acabar con el bloqueo a Cuba. EE.UU. e Israel se pronunciaron en contra. 

Es la vigésima tercera vez que se presenta este texto ante la Asamblea General de la ONU
 
La Celac insistió en "poner fin a medidas unilaterales que no están respaldadas en el derecho internacional".  
"Se debe respetar, sin excusas, la soberanía y la autodeterminación de la nación cubana", manifestó este martes la Comunidad de Estados Latinoamericanos Caribeños (Celac) en la ONU. 

"Mantener el bloqueo a Cuba por motivos políticos castiga al desarrollo internacional de las naciones", señaló por su parte el embajador ruso ante la ONU, Vitali Churkin.  
 
Durante la sesión, Mercosur ratificó el rechazo al embargo.  

"Mercosur cree que ha llegado el momento de poner fin a un bloqueo unilateral que es moralmente injustificable, legalmente indefendible y contrario en todos sus aspectos al derecho internacional", dijo un integrante de la delegación argentinaю 


Texto completo en: http://actualidad.rt.com/actualidad/view/145121-celac-onu-cuba-respeto-soberania


*RTEspanhol

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