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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, outubro 28, 2014

Burros? Ignorantes? Porcos? Miseráveis? Fedidos? Classe nojenta? ...???

Por favor vamos discutir sobre Ariano Suassuna, Ruy Barbosa, Paulo Freire e diversas outras personalidades que nasceram no Nordeste. Vamos parar de xenofobia e ignorância.
O Nordeste merece tudo de bom e muito mais pelo que passa de preconceito desse povo que exige mudança no país, e não começa por si mesmo.
Cansados de ver nosso povo Nordestino maltratado e humilhados com piadas de baixo escalão, por certas classes que se acham dominantes, se acham mais inteligentes e tiram uma de intelectuais, mais negam tudo isso vivendo com deplorável preconceito em pleno século XXI. Lamentável isso.
Dizemos NÃO ao preconceito contra os pobres, os menos abastados, contra o povo Nordestino, contra os menos favorecidos financeiramente.
Dizemos NÃO com todo fervor, ao preconceito e á disputa de classes e a este ódio que já notamos sendo divulgado seja contra quem votou num candidato em detrimento de outro que votou contrário.
Dizemos NÃO ao preconceito relacionado ás escolhas partidárias de cada um.
Vivemos numa DEMOCRACIA e todos tem o direito de expressão, mais não o direito a infâmia, injúria... e a FALTA DE RESPEITO!!!
Respeito é obrigação ética, moral e democrática, e o povo Nordestino merecem todo respeito de todo Brasil, assim como nós os Nordestinos devemos respeitar a todos, independente de classes sociais, estado,sexo, cor, religião, raça, escolhas partidárias...
Somos irmãos neste berço esplêndido, nossa PÁTRIA AMADA: BRASIL.
Texto de - Aloisio Borges
*ZildaPavao
Burros? Ignorantes? Porcos? Miseráveis? Fedidos? Classe nojenta? ...???

Por favor vamos discutir sobre Ariano Suassuna, Ruy Barbosa, Paulo Freire e diversas outras personalidades que nasceram no Nordeste. Vamos parar de xenofobia e ignorância. 

O Nordeste merece tudo de bom e muito mais pelo que passa de preconceito desse povo que exige mudança no país, e não começa por si mesmo. 

Cansados de ver nosso povo Nordestino maltratado e humilhados com piadas de baixo escalão, por certas classes que se acham dominantes, se acham mais inteligentes e tiram uma de intelectuais, mais negam tudo isso vivendo com deplorável preconceito em pleno século XXI. Lamentável isso.  

 Dizemos NÃO ao preconceito contra os pobres, os menos abastados, contra o povo Nordestino, contra os menos favorecidos financeiramente. 

Dizemos NÃO com todo fervor, ao preconceito e á disputa de classes e a este ódio que já notamos sendo divulgado seja contra quem votou num candidato em detrimento de outro que votou contrário.  

Dizemos NÃO ao preconceito relacionado ás escolhas partidárias de cada um. 

Vivemos numa DEMOCRACIA e todos tem o direito de expressão, mais não o direito a infâmia, injúria... e a FALTA DE RESPEITO!!!

Respeito é obrigação ética, moral e democrática, e o povo Nordestino merecem todo respeito de todo Brasil, assim como nós os Nordestinos devemos respeitar a todos, independente de classes sociais, estado,sexo, cor, religião, raça, escolhas partidárias...

Somos irmãos neste berço esplêndido, nossa PÁTRIA AMADA: BRASIL.  
Texto de - Aloisio Borges

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