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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, julho 16, 2010

Dilma no Rio hoje

LULA: " querem me tirar da campanha política"

A qualidade da imagem não é boa, e você vai entender por que: é que meu jovem companheiro que gravou o vídeo teve que subir e se equilibrar em um galho de árvore debaixo de chuva e de ventania para gravar. Mas o som está legal e você vai ouvir o próprio Lula dizendo aquilo que por diversas vezes temos afirmado aqui: há um esforço enorme para impedir que ele, como cidadão e político tenha o direito de participar da campanha eleitoral e de informar ao povo brasileiro que sua candidata é Dilma Rousseff.

Um esforço imenso, porém inútil. O povo brasileiro já está sabendo e vai consagrar Dilma nas eleições de outubro.

Do comício, com o povo, debaixo de chuva




Viva a informação alternativa!

Fui entrevistado por uma repórter do Globo durante a caminhada com Dilma, entre a Candelária e a Cinelândia. Duvido muito que o material seja aproveitado, não pela jornalista, que se mostrou correta e educada, mas pelo conteúdo das respostas. Aproveitei a oportunidade para falar da experiência que temos vivido aqui no Tijolaço, de múltiplas vozes e de uma informação alternativa a que se vê, de forma uniforme, nos grandes meios de comunicação.

Acho que esse discurso sobre o poder da internet e a possibilidade de uma verdadeira democracia direta não interessa muito à mídia tradicional, que deseja amestrar a ferramenta à sua maneira de fazer política. Publico a entrevistas aqui para vocês verem como foi a conversa.



do Tijolaço

Em comício de Dilma, Lula diz que querem tirá-lo da campanha

No seu primeiro comício eleitoral deste ano, o Presidente Lula disse que querem tirá-lo da campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

"Há uma premeditação para me tirarem da campanha para impedir que eu ajude a Dilma", disse Lula, no comício que acontece na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro.

. "Querem me inibir para que eu finja que não a conheço. Até botaram uma procuradora no meio para fingir que eu não a conheço",disse Lula



No comício, Lula afirmou que a sua amizade por Dilma é recente. "Vou dizer do fundo da minha alma: não tinha amizade por essa mulher até pouco tempo antes de entrar na Presidência."

"Ela ganhou a minha confiança. Ao indicar a Dilma é como se eu colocasse as minhas duas mãos no fogo, a minha alma em jogo. Sei da competência dela. Esta mulher com cara de anjo já foi torturada e tomou choque elétrico. Mas ela não guarda mágoa. Ela não quer viver o passado. Ela quer construir o futuro do Brasil".

Um temporal começou a cair por volta das 19h no início do comício. Parte do público já foi embora..A Polícia Militar avaliou em 20 mil pessoas no evento.Lula chegou por volta das 19h15.

O comício inicia uma série de cinco grandes atos nos quais Lula participará. A Cinelândia é conhecida por eventos políticos históricos.Dilma participou apenas dos 200 metros finais da caminhada que saiu da praça da Candelária e chegou até o comício.

Após o Rio, Lula estará ao lado de Dilma e do candidato a vice Michel Temer (PMDB) em Recife (23/7), Curitiba (30 ou 31/7), Belo Horizonte (6 ou 7/8) e por fim em São Paulo (13 ou 14/8), Estado onde o PSDB leva vantagem por estar no governo há 16 anos.
dosamigosdopresidentelula

“Dilminha, eu tenho a convicção de que o Brasil precisa de você”

“Dilminha, eu tenho a convicção de que o Brasil precisa de você”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou hoje pela primeira vez de um ato público da campanha de sua candidata à sucessão presidencial. Na Cinelândia, no Rio de Janeiro, e sob chuva intensa, Lula disse que não era o mau tempo que o impediria de pedir votos para Dilma Rousseff e o candidato ao governo estadual, Sérgio Cabral.

“Eu acho que a primeira vez a gente nunca esquece e essa é a primeira vez que a gente vem fazer a campanha da Dilma e do Sergio Cabral no Rio e não há chuva que me tirasse de estar aqui nessa praça para poder conversar com vocês”, afirmou para 15 mil pessoas. “Certamente sairei daqui tão molhado como vocês. Mas, sairei convencido de que me dirigi a uma parte do povo brasileiro para que a gente não permita que nenhum retrocesso aconteça nos próximos anos.”

Ao falar de “Dilminha”, Lula afirmou aos militantes que as palavras sairiam do “fundo” de sua “alma”. “Eu não tinha amizade com essa mulher. Eu a conheci um pouco antes de ser presidente e posso dizer a cada um de vocês que ao indicar ela para ser a futura presidenta desse país eu estou indicando uma pessoa que eu colocaria as minhas duas mãos no fogo, que eu colocaria a minha alma por ela, porque eu sei da competência e da honestidade, do compromisso e do sofrimento [dela].”

Dilma vive do futuro

Segundo ele, apesar da “cara de anjo”, Dilma já passou por torturas bárbaras e mesmo assim não leva mágoa em seu coração. “Essa mulher já tomou choque elétrico e essa mulher não guarda uma mágoa de sentimento, porque essa mulher não quer viver do passado. Ela quer construir o futuro. E o futuro é o destino do povo brasileiro”, salientou.

O presidente lembrou as melhorias nas favelas cariocas com o Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci) e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que seu projeto é transformar essas comunidades em bairros, elevando a cidadania de seus moradores.

“É por isso que a minha alma bate forte, quando eu posso pegar na mão de uma companheira, e dizer: Dilminha, eu tenho a convicção de que o Brasil precisa de você e de que você pode ajudar o Brasil. Que Deus te abençoe e que Deus te faça com a força desse povo a futura presidenta da República desse país para que o Brasil experimente pela primeira vez que a mulher não é objeto de cama e mesa, que a mulher é um ser político e ela pode fazer mais e melhor do que nós fizemos durante 500 anos nesse país”, concluiu.


Dilma abre campanha no Rio ao lado de Lula

FOTO: Roberto Stuckert Filho

Dilma abre campanha no Rio ao lado de Lula

Mais de 15 mil pessoas se reuniram hoje num dos melhores palcos históricos da democracia brasileira, a Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro. Foi o primeiro ato público da campanha da candidata Dilma Rousseff na cidade. Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sob muita chuva, ela disse que estava com a alma cheia de alegria por estar junto a tantos militantes.

Nem mesmo a chuva forte afastou as pessoas que percorreram o trecho da Candelária à Cinelândia, na mesma região da cidade onde ocorreu uma das grandes passeatas pelas Diretas Já, em 1984. Dilma lembrou daquele dia e de que ali começou o processo de redemocratização do Brasil.

“Nós todos aqui estamos muito molhados, mas estamos com a alma lavada”, disse, na abertura do discurso. "A nossa alma está cheia de alegria, porque estamos aqui nessa praça e estamos aqui iniciando a nossa caminhada.”

Dilma citou uma frase de Lula para mostrar o desafio que tem pela frente: ele disse que não poderia errar porque era o primeiro trabalhador a presidir o país. Segundo Dilma, ela também, como mulher, não poderá errar sob pena de não honrar as milhões de brasileiras.

“Vocês vejam que eu também não posso errar, porque a primeira mulher presidente da República tem de honrar a todas as mulheres, honrar a cada uma das mulheres que trabalham, que criam seus filhos e que muitas vezes têm duas ou três jornadas de trabalho”, explicou, acrescentando que carrega um legado importante a ser deixado por Lula: o da esperança que brotou no coração dos brasileiros com as novas conquistas do país.

“Carrego um legado que é um legado sagrado, é da transformação e o da esperança desse país, que levantou a cabeça e hoje pode se olhar nos olhos de cada uma das mulheres e dos homens desse país, olhar para as nossas crianças e perceber que o nosso povo sabe, tem certeza que nós governaremos para ele”, afirmou. “Porque nós não somos aqueles que acreditam que vão governar sozinhos. Nós vamos governar com o povo, escutando povo, percebendo as suas necessidades e fazendo o possível e impossível.”

Lula desafia “procuradora qualquer”
a dar o Golpe contra a Dilma


Na Brizolândia, Lula desafia os que não querem que ele beije a Dilma



Num comício na Cinelândia, no Rio, que já foi conhecida como Brizolândia, Lula chamou a dra. Cureau a assumir a sua responsabilidade no jogo da democracia: a senhora quer impedir que eu eleja a Dilma ?

A senhora quer dar a vitória ao Serra no tapetão ?

A senhora não acredita que eleição se ganhe no voto ?

Foi isso o que Lula provavelmente quis dizer.

A dra Cureau, Procuradora do Tribunal Superior Eleitoral, parece querer ganhar a eleição sozinha.

Que tente.

Clique aqui para ler “Procuradora amiga do Jobim quer dar o Golpe do Gilmar contra a Dilma”.

Veja o que disse a Globo sobre a reação do Lula contra essa “procuradora qualquer”:

‘Querem me inibir para fingir que eu não conheço a Dilma’, diz Lula

Lula afirmou em comício que há ‘premeditação’ para que saia da campanha. Eleição de Dilma vai mostrar que ‘mulher não é objeto de cama e mesa’, disse.

Aluizio Freire e Thássia Thum Do G1, no Rio de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (16), durante comício da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, no Rio de Janeiro, que há “uma premeditação” para que ele seja afastado da campanha da petista.

“Vocês estão acompanhando a imprensa diariamente. Vocês leem os jornais. Vocês veem televisão. Vocês escutam rádio. E (…) há uma premeditação de me tirarem da campanha política para não permitir que eu ajude a companheira Dilma a ser a presidente da República deste país. Na verdade, o que eles querem me inibir para fingir que eu não conheço a Dilma”, afirmou.

Em seu discurso, Lula disse que não é “homem de duas caras” para fingir que não conhece a candidata do PT. Ele chegou a citar “uma procuradora qualquer” ao sugerir as limitações impostas pela legislação eleitoral de sua participação na campanha da petista.

No site Amigos do presidente Lula é possível ter uma ideia do que aconteceu na Cinelândia, nesta sexta-feira (não será isso o que o Globo dirá, aquele jornal que, numa única primeira página, deu seis títulos para derrubar o presidente Lula):

Multidão debaixo de chuva faz a festa da vitória no Rio e grita “A Dilma é… ousadia!”

O primeiro grande comício de campanha, com Dilma e Lula, no Rio de Janeiro, foi emocionante. Eu fui, e os leitores do blog que não puderam ir, podem se sentir representados.


A caminhada da Candelária até a Cinelândia arrastou dezenas de milhares de pessoas que se reuniram na Cinelândia.

Enquanto os discursos não começaram, a praça e as ruas em volta estavam tomadas, cheia de gente circulando, “à paisana” ou “à caráter” com camisetas e bandeiras de seus partidos.

O tempo não ajudou, começou a chover antes mesmo dos discursos. Mesmo assim a maioria das pessoas não arredou o pé. Uns procuraram abrigo embaixo de alguma barraca de apoio, muitos abriram seus guarda-chuvas, onde quem tinha dava abrigo solidário a mais um ou dois companheiros ou companheiras, outros se cobriram com capas de chuva, outros até usaram bandeiras e faixas de plástico como capa. A galera mais animada não tava nem aí pra chuva e ficava molhada mesmo. Mas a multidão continuava lá.

Com Dilma no palanque vieram os discursos de candidatos ao Senado, o ex-prefeito de Nova Iguaçu, Linderberg Farias (PT), foi muito aplaudido, e fez um rápido discurso contagiante, com a oratória de ex-presidente da UNE, mas daqueles que não viraram a casaca, como o candidato demo-tucano. Depois falou o ministro do trabalho, Carlos Lupi (PDT).

A multidão explodiu em “Olê, Olê… olê, olá… Lulá… Lulá”, quando anunciaram a chegada de Lula. A chuva caía mais forte, mas ninguém arredava o pé enquanto não ouvissem Lula e Dilma falarem.

Depois discursaram o vice-governador Pezão (PMDB), o candidato a vice de Dilma, Michel Temer (PMDB), o governador candidato à reeleição, Sérgio Cabral (PMDB). Todos aplaudidos.

Uma galera na faixa dos 18 a 20 anos ali perto, criaram seu grito: “A Dilma é … ou-sa-di-a! … A Dilma é… ousadia!” – gritavam toda hora que alguém falava no nome dela.

A multidão explodiu de novo, quando Lula assumiu o microfone.

Lula é daqueles políticos queridos igual a um ídolo pop. Longos aplausos, gritos, assobios, o pessoal avança um passo a frente para ver mais perto, procura lugar com melhor visibilidade, quem estava mais atras reclama para abaixar as bandeiras para conseguirem ver. O presidente deu o recado e todos abaixaram.

O presidente Lula falou que estava em São Paulo e ficou sabendo que a previsão era de chuva, mas não quis nem saber. “Poderia estar chovendo canivete até e eu estaria aqui” – disse o Presidente.

Imagine se o presidente iria faltar, com a multidão que estava ali, muitos vindo de longe, sabendo que o tempo estava para chuva.

E o presidente criticou as tentativas da oposição de impedir que ele faça campanha para Dilma nas horas vagas, e criticou o Ministério Público Eleitoral que quer multá-lo apenas por mencionar o nome da Dilma:

“Há uma tentativa de me tirar da campanha política, para que eu não ajude Dilma a ser a presidenta desse país. É como se eu pudesse passar por Dilma e tem uma procuradora … que eles querem é me inibir, para eu fingir que não conheço a Dilma, para que eu passe por ela e vire o rosto. Mas não sou homem de duas caras. Vou dizer que a minha companheira Dilma, que foi chefe da Casa Civil, está preparada para ocupar a presidência da República desse país” – disse enquanto apertava fortemente as mãos da candidata.

Lula prosseguiu: “Ao indicá-la para ser a futura presidente, estou indicando uma pessoa que eu colocaria minhas duas mãos no fogo. Essa mulher com cara de anjo já foi torturada. Barbaramente torturada. E não guarda mágoa”.

O Presidente também elogiou a união do governo do Estado do Rio com o governo federal, que permitiu tantas obras do PAC, inclusive em favelas, como não se via há muitos anos na história do Rio. E falou da emoção de trazer as olimpíadas para o Brasil, que acontecerá no Rio, contando a história de como foi a vitória do Rio como cidade sede, diante do Rei da Espanha, do primeiro-ministro japonês, e do Obama, fazendo a multidão cair no riso.

No fim, Dilma foi a última a falar, depois de Lula, elogiou a militância e a multidão que estava ali na chuva, falou das obras PAC, do ProUni, das UPP’s, das transformações que estão passando o Complexo do Alemão, Manguinhos, Pavão e Pavãozinho, Rocinha, que antes eram favelas e estão virando bairros bons de se morar.

Dilma pediu que todos dêem importância também no voto para Senado e para Deputados, elegendo gente aliada, que não vão passar 4 anos criando dificuldades só para atrapalhar e fabricando factóides.

No fim, mandou uma mensagem à todas as mulheres. Disse que, assim como Lula falou que não poderia errar no governo, senão um operário só chegaria à presidência de novo daqui a uns 200 anos, ela também não poderá errar como primeira presidenta mulher, porque será cobrada por isso.

O discurso de Dilma foi acompanhado por gritos de Dilma! Dilma!… “Olê, Olê… olê, olá… Dilma… Dilma”, e com o novo grito da galera do lado, que aprendi hoje: “A Dilma é … ou-sa-di-a! … A Dilma é… ousadia!”.

Terminado os discursos, desceram todos do palanque, e Dilma, muito simpática, ainda foi até a platéia cumprimentar a “turma do gagarejo”, o pessoal que fica ali na linha de frente do palco. E foi um corre-corre de quem estava atrás para também cumprimentar a futura presidenta. Não sei de onde a imprensa tinha inventado que Dilma era antipática. Ela é super-simpática, principalmente com as pessoas mais humildes.

O comício foi maior do que imaginado, sobretudo por causa da chuva. Teve gosto de vitória, e prenuncia uma vitória das grandes no Rio de Janeiro.

Dilma e Lula devem percorrer o Brasil, nas cidades que for possível percorrer. Quando passar na cidade de cada um, não deixem de ir. A chuva molhou o corpo, mas lavou a alma.


Por Zé Augusto.

Paulo Henrique Amorim


“Tenho um vice que não é improvisado”, afirma Dilma

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“Tenho um vice que não é improvisado”, afirma Dilma

Mais de duas mil pessoas estiveram reunidas para apoiar a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República, em uma universidade de Jales (SP), hoje à tarde, no encontro regional da coligação PMDB-PT.

Em seu discurso, Dilma ressaltou as qualidades do candidato a vice-presidente, Michel Temer (PMDB). “Competente, capacitado, um vice que não é improvisado”, definiu. Michel Temer, por sua vez, disse que têm uma “alegria cívica extraordinária”, porque sabe que encerrará a vida pública “ao lado de uma grande presidente”.

Dilma também afirmou que São Paulo merece sediar a abertura da Copa do Mundo de 2014. “Mais que merecer, tem todas as condições, tem experiência em sediar grandes eventos”, explicou. “Me estranha muito que nós não protestemos sobre essa história de São Paulo não abrir a Copa do Mundo. Tenho certeza que o povo não vai deixar, no dia 3 de outubro, que isso ocorra.”

Já o candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, criticou os pedágios nas rodovias paulistas. “A minha política é acabar com o abuso dos pedágios, porque isso tá acabando com uma parte da economia do interior”, disse, sob aplausos, Mercadante. “Hoje, 443 municípios têm só 5% do PIB do estado”, afirmou o petista.

Também estiveram presentes no evento, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi; os candidatos ao Senado Marta Suplicy e Netinho, além de centenas de prefeitos do Oeste paulista.



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