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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, julho 09, 2010

Feriado aqui






Burburinho: Os paulistas culturalmente

BURBURINHO: OS PAULISTAS CULTURALMENTE "OPRIMIDOS" POR NORDESTINOS

Por Stanley Burburinho do blog euviomundo

Onde vamos chegar?

“Manifesto São Paulo para os Paulistas

Quantas vezes você, paulista, presenciou cenas de desrespeito praticado por migrantes ? Invadirem espaços, agirem como se estivessem em sua terra. Imporem sua cultura e costumes à nossa vontade. Inundam nosso estado, exigem serviços, põem-se de ‘vítimas’, apagam nossa identidade. Assim somos desrespeitados. E dentro da nossa terra !

Não bastando, acham-se no direito de proibir o paulista de opinar sobre o tema. Se contrariados, já querem acusar de “conceitos prévios” e denunciar. Impuseram a nós que era um tema proibido, e nós aceitamos isso até hoje. Porém, estes artifícios sutis usados para nos calar, não são próprios de um sistema democrático. Surge então a idéia de reunir em um Manifesto, o pensamento dos paulistas, não ouvidos e sem espaço na Mídia e pelas autoridades. Gostou da idéia?”.

Outro post:

“Nordestinos estão criando em São Paulo leis em homenagem a si mesmos. Exigindo inserção de sua cultura em nossas escolas e no nosso governo. Porém, nós paulistas jamais fomos ouvidos em nossas opiniões. Em resposta a tudo, fazemos o nosso democrático Manifesto.

INSTRUÇÕES: Não são permitidas expressões ofensivas, racismo, nazismo, baixo calão, nomes de candidatos, ou qualquer ação ilegal. Pedimos também a gentileza de NÃO serem feitas menções à Autodeterminação, pois são temas independentes. Ajude a tornar conhecido ao máximo de pessoas. Pretendemos levar o Abaixo-assinado impresso a autoridades”.

Comentário meu – Stanley: entrem no site e vejam os comentários.

http://www.manifesto.rg3.net/



COMENTÁRIO DO HISTÓRIA VERMELHA

O Artigo é simplesmente idiota. E quando QUALQUER POVO DO MUNDO migra? Ele não procura exercer suas raízes a fim de manter a sua cutura?

Sou pernambucano e cidadão do mundo, como tal amo minha terra e São Paulo, extremamente cosmopolita, é um pouco do mundo em espaço geográfico.

Por que não fazem um 'manifesto' contra suas descendências europeias? Por subserviência ao imperialismo, pois poucos se dizem descendente de africanos, mas de italianos, espanhóis, etc.

Essa visão não corresponde à realidade e ao povo de São Paulo. O conteúdo é nazista, eugênico e lamentável para os dias de hoje, cujas palavras-chaves são TOLERÂNCIA e DIVERSIDADE.

São Paulo comemora vice de 32

Para quem não mora nesse hospício é difícil de acreditar, mas hoje é feriado na Terra dos Bandeirantes e Lar dos Tucanos: comemora-se hoje o golpe de 32 da elite branca separatista paulista contra Getúlio Vargas.

Depois de vários dias de corajosa luta os audazes paulistas conseguiram um brilhante segundo lugar. Medalha de Prata.

Brasil 1 x 0 São Paulo foi o placar do histórico jogo, desconhecido da plebe que vive ao norte de Bragança Paulista.

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