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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, julho 15, 2010

Obama político incapaz : títere






O fascismo bate à porta

Quem acha que o Brasil destaca-se pela corrupção, violência e ignorância, além de vira-lata, é um completo ignorante do mundo em que vive. Essa bobagem abaixo comparando o zé-mané Obama, uma mediocridade política que só chama atenção pela cor, com Hitler e Lenin NÃO é obra de algum grupinho minoritário americano, é uma fortíssima tendência política que inclui Rush Limbaugh, Sarah Palin, a Fox News e milhões de fanáticos iletrados prestes a assumir o governo graças a extraordinária incapacidade de Obama.

Genérico


Imaginem o nível intelectual de quem faz isso e o tipo de público alvo. É como se o Grupo Guararapes, o Reinaldo Azevedo, o Marcola, o Ternuma, o Brilhante Ustra e outros lixos fossem fortíssimos candidatos à sucessão de Lula.
doesquerdopata


UM POUCO MAIS DE SERIEDADE

Depois de fracassar na versão 'continuador de Lula', Serra adota o discurso da UDN de 1964 e fala como um ectoplasma de Carlos Lacerda. Em SP, na 4º feira e 5º, no Rio, onde sua candidatura derrete, o presidenciável demotucano afirmou que as centrais sindicais que apóiam Dilma são pelegas e que o Brasil se transformou numa ' república sindicalista sob o governo Lula'. Em outubro de 2002, em momento igualmente desfavorável como candidato de FHC contra Lula, Serra declarava que se o petista vencesse as eleições --como de fato venceu e gerou 10 milhões de empregos de janeiro de 2003 a junho de 2010-- o Brasil iria se transformar numa Venezuela e a economia explodiria, como na Argentina. Diante do destempero, o saudoso economista Celso Furtado declarou então ao site de campanha do PT, numa entrevista publicado em 13-10-2002. Aspas para as atualíssimas observações do grande economista brasileiro: 'O Serra está aperreado. Como ele vê que todos os apoios vão para o Lula, ele se destempera, diz coisas descabidas, tenta juntar fatos sem nexo. Mistura tudo, Brasil, Venezuela, descontrole cambial e eleições. Um pouco mais de seriedade. O Brasil precisa de seriedade. Existe uma expressão francesa para definir esse comportamento [de Serra]: aux bois, quer dizer, ladrando a torto e a direito. Enfim, o sujeito está no sufoco, fala qualquer coisa. É o fim de festa'.
(Carta Maior, 16-12)

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