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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 14, 2010

Ou o PIG "Globo" acaba com a copa, ou a Copa acaba com a Globo






Globo declara guerra à
Copa no Brasil


Na foto, o Morumbi, que o Zé Pedágio deixou pronto para abrir a Copa de 2098

A Globo foi quem mais perdeu na Copa da África.

Agora, quer que o Brasil perca a Copa do Brasil.

A Globo assumiu a liderança do PiG e trata o Brasil como – disse o Presidente – um conjunto de idiotas.

Os idiotas não conseguirão ampliar aeroportos nem construir estádios.

A Globo pensa que o Brasil é o que a Globo diz que o Brasil é.

Clique aqui para ler “A Globo foi quem mais perdeu na Copa”.

E aqui para ler “A Globo pode calar a boca do Galvão antes de 2014″.

A primeira página do Globo de hoje é uma prova de que a Globo quer detonar a Copa no Brasil: “Brasil atrasado para a Copa de 2014. Lula abre guerra à FIFA: ‘Não somos um bando de idiotas’. Mas (*) governo desperdiçou (sic) três anos e principais obras nem saíram do papel’.”

Interessante que o PiG e a Globo se calam diante da monumental inépcia de seu candidato, o Zé Pedágio, que não conseguiu produzir um estádio para abrir a Copa em São Paulo.

Não só a FIFA condenou o Morumbi, como a alternativa corintiana, o Piritubão, é uma quimera e um abrigo de mau cheiro.

Saiu no Estadão, pág. C1:

“Sao Paulo à espera da Copa 2014. Área do Piritubão está contaminada. Relatorio da Cetesb aponta existência de metais pesados e solventes no terreno onde se cogita construir o estádio de abertura da Copa 2014.”

E como se transportar na Chuíça (**) durante a Copa que a Globo quer detonar ?

Como se locomover no metrô do Zé Pedágio, que só existe na publicidade do horário nobre ?

Leia na Folha (***), no espaço do Clovis Rossi, no alto da pág. 2, o depoimento patético de quem tenta usar o metrô do Serra, em meio a um ataque de mau cheiro.

O titulo do artigo é “Trem fantasma”.

E o pobre do morador de São Paulo conclui assim: “Então tá. Chega de viagem. Bom mesmo é ter um Land Rover”.

Ou um helicóptero, como recomenda Mein Führer, no video sensacional sobre a reação do Zé Pedágio ao problema dos pedágios. Clique aqui para ver e rir.

Sobre a Chuíça do Zé Pedágio, a Globo cala a boca.

A Globo quer acabar com a Copa antes que a Copa acabe com ela.

do conversaafiada

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