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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, julho 06, 2010

Sai Teixeira chega de mamata às custas do povo brasileiro.






Agência Brasil

BRASÍLIA - Ainda contrariado com a derrota da seleção brasileira na Copa do Mundo da África do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (6) que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) poderia adotar a mudança de dirigente a cada quatro anos.

“Eu não posso falar da CBF porque é uma entidade particular e eu não posso votar, não posso dar palpite. Eu acho que se a CBF adotasse o que eu adotei quando era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, a cada 8 anos a gente trocava a direção da CBF. No sindicato a gente trocava”.

O presidente disse que nunca sentiu tanto a derrota do Brasil em uma Copa do Mundo e que ficou realmente deprimido. No entanto, disse que não há como responsabilizar somente o treinador Dunga. “Ele conseguiu mais do que muitos técnicos importantes”, disse o presidente, ao sair do hotel para assistir a partida entre o Uruguai e a Holanda na casa do embaixador do Brasil na Tanzânia, Francisco Luz.


Agência Brasil

BRASÍLIA - Ainda contrariado com a derrota da seleção brasileira na Copa do Mundo da África do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (6) que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) poderia adotar a mudança de dirigente a cada quatro anos.

“Eu não posso falar da CBF porque é uma entidade particular e eu não posso votar, não posso dar palpite. Eu acho que se a CBF adotasse o que eu adotei quando era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, a cada 8 anos a gente trocava a direção da CBF. No sindicato a gente trocava”.


Lula sugere a saída de TeixeiraFoto: AFP


terça-feira, 6 de julho de 2010

Máfia da CBF e grobo: tudo a ver

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GilsonSampaio

Houve um tempo em que a Globo não era muito amiguinha da CBF, um feudo herdado por Ricardo Teixeira, genro do anterior senhor do castelo, João Havelange, quando foi criada a CPI CBF-NIke. A Globo escalou o policialesco Marcelo Teixeira para produzir um especial sobre a bandidagem reinante e denúncias pra lá de cabeludas com provas cabais, devastadoras, foram apresentadas em rede nacional. Dizem que a bancada da bola (?) murchou a CPI e todos ficaram felizes. Um silêncio sepulcral tomou conta do Cosme Velho e uma amizade apaixonada floresceu entre Ricardo Teixeira e os Marinhos.

Imagens emocionantes de torcedores chorando a derrota da seleção são mostradas e os culpados menores pelo fiasco são massacrados impiedosamente, enquanto os negócios posperam. A manipulação da torcida campeia sem freios e o patriotismo grobal é proporcional aos números da audiência.

Me impressiona que a quantidade de notícias sobre a máfia do futebol e seu capo Ricardo Teixeira não tenha conseguido comover o Ministério Público Federal. Veja nos vídeos abaixo, sanguessugados do Blog do Kajuru.





https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF5R4AQ3MwT1mqjQpfXTHPP5YizLeFkWmqrT1_dDKhjKt-glqx86hIBAiM7P4vFqnNUBxvpL3dsvDwGpmy2aUYt1HrTr_A1s7qxAdi8PztVvqS8DHCzeOs-AzUIiFGA03T48zzFHdcuwld/s1600/teixeira+feliz.png

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