Informe internacional evidência o fortalecimento militar britânico nas Ilhas Malvinas
O Instituto Internacional de Estudos Estratégicos
(IISS) reconheceu, nesta quarta-feira, num informe anual, que na atualidade a
presença militar nas Ilhas Malvinas representa um poderio superior ao de 30
anos atrás, quando Reino Unido e Argentina se enfrentaram pela soberania do Arquipélago.
Na contenda de 1982, os britânicos contavam com um contingente
da Marinha nas Malvinas e, no presente, tem empregado mil soldados e ao menos
três buques de guerra, destaca o documento.
Além disso, possui também quatro aviões de combate
Typhoon que patrulha o espaço aéreo, assim como, uma rede de radares. Por outro
lado, enviou um de seus buques mais modernos, o destruidor HMS Dauntless, e o
submarino nuclear Vanguard. Tudo isso, a revelia do chamado de Buenos Aires
para resolver, pela via diplomática, o litígio sobre o território.
O anuncio de IISS se deu a conhecer a proposito das
recentes tensões entre os dois Governos, que reclamam a soberania das Ilhas,
localizada no Oceano do Atlântico Sul, na plataforma continental da América do
Sul.
Buenos Aires reclama a soberania sobre as Ilhas
Malvinas, Georgias de Sur e Sandwich del Sur e os espaços marítimos circundantes,
os que Reino Unido ocupou em 1833 e, sobre os quais, mantém uma disputa
internacional desde a guerra de 2 de abril de 1982, que durou 74 dias.
A guerra terminou em 14 de junho com um balanço de 649
argentinos e 255 britânicos mortos.
Diante da negativa britânica de reconhecer o
direito do país sul americano, a Argentina apresentou uma queixa formal no Conselho
de Segurança das Nações Unidas, por considera que o Reino Unido militariza o Atlântico
Sul ao anunciar o envio de um barco militar de guerra.
O chanceler argentino, Héctor Timerman, informou
nesse contexto sobre a “violação do Reino Unida das cercas de 40 resoluções das
Nações Unidas, que convocam ao diálogo entre esse mencionado país e Argentina
para resolver, pacificamente, o conflito iniciado em 1833, com a invasão
militar das Ilhas Malvinas”, segundo um comunicado emitido pela secretaria.
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