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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, março 12, 2012

Por que os EUA e Israel não atacam o Iran?

 

         Exemplo de democracia que os EUA querem levar aos sírios e iranianos
Poruma simples razão.
Oproblema não é o ataque, mas o depois.
Comsua máquina de guerra, os Estados Unidos podem atacar quem
quiserem.
Aquestão que se coloca diz respeito ao desembarque de suas tropas.
Senão conseguiram se manter no Iraque, no Afeganistão e agora na Líbia, o que se dirá no Iran?
Jogarbombas e disparar mísseis é fácil.
Difícilserá ocupar.
Aultima vez que tentaram isso foi no Vietnam e deu no que deu.
Elessabem disso e já alertaram Israel que qualquer tentativa de ataque contra aterra de Ciro será por conta e risco deles.
Dificilmenteos EUA embarcarão nessa aventura.
Éverdade que vontade não falta.
Masapenas vontade não é suficiente.
Elesprecisam cooptar algumas figuras  iranianas representativas para se aventurar.
Eao que tudo indica, não estão conseguindo.
ASíria é um exemplo.
Encheramo país de mercenários, destruíram importantes cidades e complexos industriais,e nada.
Opresidente Assad e seus seguidores continuam resistindo.
Seele é ditador, cabe ao seu povo colocar outro no poder.
Edesde quando os EUA foram alguma vez favoráveis à democracia?
Quandoderam o golpe no Brasil?
NaArgentina?
NoUruguai?
NoIran contra o sr. Mohamad Mosadegh?
Nósque fomos presos e arrebentados durante a ditadura nunca fomos socorridos pelos“amantes da democracia”.
OsEstados Unidos sempre apoiaram ditaduras.
Jamaisapoiaram governos democráticos.
Paraeles, democracia ou ditadura são duas palavras vazias que variam de acordo comseus interesses.
Queo digam os chilenos.
Ouos sul africanos.
Ouos palestinos, que há mais de 50 anos são vitimas do Quarto Reich israelense.
Democracia?
Comcerteza essa palavra sequer consta do dicionário dos Estados Unidos.
Ou alguémduvida?
*Gilsonsampaio

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