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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, novembro 03, 2013

CRUÉIS é a historia dos usa O LINHCHAMENTO DE JESSE WASHINGTON.

O LINHCHAMENTO DE JESSE WASHINGTON.

Washington foi espancado com pás e tijolos, foi castrado e teve suas orelhas amputadas. As correntes que o suspendiam sobre uma fogueira estavam atadas a uma árvore. Jesse tentava escalar a árvore para evitar a corrente, quente como uma frigideira e, por essa razão, os brancos deceparam seus dedos. Jesse tinha 15 anos de idade. O ano era 1916. "Havia uma atmosfera de festa durante o evento, e muitas crianças foram até lá para testemunhá-lo durante o horário do lanche. Membros da turba castraram Washington, deceparam seus dedos e o acorrentaram sobre uma fogueira. Ele foi repetidamente levantado e abaixado sobre a fogueira durante cerca de duas horas. Após a fogueira ser apagada, seu corpo carbonizado foi arrastado pela cidade e algumas partes de seu corpo foram vendidas como suvenires. um fotógrafo profissional bateu fotos durante todo o processo, fornecendo um raro registro de um linchamento em progresso. As fotos foram copiadas e vendidas como cartões postais, em Waco, Texas."

É este o país que se arroga de ser "a mais antiga democracia do mundo". É este mesmo país que travou a Guerra Fria sob a bandeira da defesa da "liberdade" — a liberdade de oprimir outras raças e cometer sevícias abomináveis como esta, mostrada na foto; a liberdade de linchar e torturar negros. O "inimigo dos povos livres", o Oriente "bárbaro", terra de "ditadores" e "tiranos socialistas" ouvia, apreensivo os gritos de socorro vindos dos negros residentes no Ocidente civilizado e apoiava ativamente a sua luta por liberdade. Do outro lado da Guerra Fria, atrás da chamada "Cortina de Ferro", era onde os negros — vindos ou fugidos do Ocidente "livre", em sua maioria — desfrutavam de liberdade e reconhecimento enquanto seres humanos. Uma análise bem orientada de tais fatos nos conduz a uma única conclusão, que é uma verdade universal e absoluta e independe desta ou daquela opinião: a democracia liberal é racista, genocida, sanguinária e opressiva.

Créditos a Augusto C. Mazdaki
- B. Torres
O LINHCHAMENTO DE JESSE WASHINGTON.

Washington foi espancado com pás e tijolos, foi castrado e teve suas orelhas amputadas. As correntes que o suspendiam sobre uma fogueira estavam atadas a uma árvore. Jesse tentava escalar a árvore para evitar a corrente, quente como uma frigideira e, por essa razão, os brancos deceparam seus dedos. Jesse tinha 15 anos de idade. O ano era 1916. "Havia uma atmosfera de festa durante o evento, e muitas crianças foram até lá para testemunhá-lo durante o horário do lanche. Membros da turba castraram Washington, deceparam seus dedos e o acorrentaram sobre uma fogueira. Ele foi repetidamente levantado e abaixado sobre a fogueira durante cerca de duas horas. Após a fogueira ser apagada, seu corpo carbonizado foi arrastado pela cidade e algumas partes de seu corpo foram vendidas como suvenires. um fotógrafo profissional bateu fotos durante todo o processo, fornecendo um raro registro de um linchamento em progresso. As fotos foram copiadas e vendidas como cartões postais, em Waco, Texas."

É este o país que se arroga de ser "a mais antiga democracia do mundo". É este mesmo país que travou a Guerra Fria sob a bandeira da defesa da "liberdade" — a liberdade de oprimir outras raças e cometer sevícias abomináveis como esta, mostrada na foto; a liberdade de linchar e torturar negros. O "inimigo dos povos livres", o Oriente "bárbaro", terra de "ditadores" e "tiranos socialistas" ouvia, apreensivo os gritos de socorro vindos dos negros residentes no Ocidente civilizado e apoiava ativamente a sua luta por liberdade. Do outro lado da Guerra Fria, atrás da chamada "Cortina de Ferro", era onde os negros — vindos ou fugidos do Ocidente "livre", em sua maioria — desfrutavam de liberdade e reconhecimento enquanto seres humanos. Uma análise bem orientada de tais fatos nos conduz a uma única conclusão, que é uma verdade universal e absoluta e independe desta ou daquela opinião: a democracia liberal é racista, genocida, sanguinária e opressiva.

Créditos a Augusto C. Mazdaki
- B. Torres
*vermelhoaesquerda

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