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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, junho 24, 2010

O Narcotraficante nº 82

GilsonSampaio
A conversa safada dos EU e do narcopresidente da Colômbia para justificar a instalação de 7 bases militares é o combate ao narcotráfico.
Depois de ver o vídeo, dá pra acreditar?
Atenção para as fontes citadas no final do vídeo.


A possessão sul-americana de USrael

Por GilsonSampaio

Quando do assassinato do Comandante Raul Reyes, das FARC colombiana, não dei muito crédito quando li sobre a participação do serviço secreto de Israel na operação. Achei desproposital que Israel, cheio de problemas no Oriente Médio, fosse deslocar esforços para esse canto de cá do mundo.

Réu confesso, admito minha ignorância e preguiça de checar a informação.

A reparação é mais estarrecedora. O presidente eleito da Colômbia é capacho também dos nazi-sionistas. As eleições de 2010 podem ser fatais para o Brasil, Serra já declarou seu amor à Colômbia do então narco-presidente Álvaro ‘narcotraficante nº82’ Uribe e desprezo pela Bolívia e Mercosul.

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Via ODiário

Israel e EUA Fornecem Armas de Treino Militar
Ameaça Sionista à Venezuela


Carolus Wimmer*
CAROLUS WIMMER
“Não é apenas no Médio Oriente que o sionismo reinante no Estado de Israel assume o papel para que desde início se disponibilizou na violação de Direitos Humanos, na intromissão nos assuntos internos de outros países e na participação em actos terroristas, em treino e organização de grupos terroristas, esquadrões da morte e paramilitares, como este texto de Carolus Wimmer demonstra até à saciedade”.
Em 2008, o então ministro da Defesa da Colômbia e hoje candidato presidencial do uribismo, Juan Manuel Santos, viajou até Telavive para reforçar os laços de cooperação em matérias militar de segurança entre ambos os governos. As duas administrações assinaram um contrato para aquisição de 25 caças bombardeiro KFIR israelenses. O convénio foi aprovado pela Secretaria de Defesa dos Estados Unidos.

Nesse mesmo ano, The Jerusalem Post deu a opinião que, graças à gestão de Juan Manuel Santos, as relações entre Israel e a Colômbia tinham importância estratégica, já que Telavive se tinha convertido num dos principais fornecedores de armas e treino militar para combater a insurreição do país neogranadino.

Fontes do Exército israelense confirmaram que alguns do seus ex-oficiais superiores treinavam forças colombianas.

O diário israelense Maariv disse numa reportagem que militares na reserva trabalhavam com as suas empresas como mercenários, e oferecem os seus serviços por salários entre os 5.000 e os 8.000 dólares mensais.

No relato biográfico escrito por Maurício Aranguren, o chefe paramilitar Carlos Castaño afirmou que, em 1983, foi clandestinamente treinado em Israel para organizar a sua própria organização terrorista na Colômbia.

«Sob a cobertura de um estudante de ciências na Universidade Hebreia de Jerusalém, liguei-me a um grupo de outros latino-americanos durante um ano numa “escola privada” onde, ao abrigo de um programa secreto com o número de código 562, alguns veteranos do Exército israelense instruíram o grupo nos detalhes da guerra, da geopolítica, do comércio internacional de armas, como comprar espingardas, operações psicológicas e contra-terrorismo e os fundamentos das armas nucleares», escreve-se no livro.

Procurados pela Interpol

«Por solicitação do governo colombiano, em 2002 a Interpol emitiu três mandatos de captura. Actuei com licença e permissão da Colômbia».

Em 2008, Klein foi capturado em Moscovo. A Colômbia pediu a sua extradição. Em Abril deste ano, o Tribunal Europeu dos Direitos do Humanos recusou a entrega de Klein à justiça colombiana porque «corria o risco de ser torturado».

Na Colômbia actuam mercenários e assessores israelenses contratados directamente pelo Executivo.

Na base de Tolemaida, em Cundinamarca, encontra-se um grupo de elite israelense. Devido às críticas que despertaram estas contratações, o então ministrop Juan Manuel santos reiterou à revista Semana: «Eles não têm nada a ver com operações».

Tudo aponta para a reestruturação da inteligência. Tolemaida é é uma das sete bases militares previstas pelo acordo de segurança com os Estados Unidos.

Organizações dos direitos humanos denunciaram a crueldade das práticas que os comandos israelenses ensinaram às autodefesas colombianas. A activista Gladys Olivero, de Colombianos e Colombianas pela Paz expressou: «O ataque á Flotilha da Liberdade é uma prova mais do apodrecimento do sionismo internacional que estendeu os seus tentáculos a todos os países do mundo e, através de organismos como a Mossad, está a actuar na América latina e no Caribe. Na Colômbia minaram a colocação de espias e estão a amparar e treinar o paramilitarismo.

As criminosas práticas dos serviços israelenses na Palestina são as mesmas que fazem na Colômbia.

Juan Manuel Santos, que provavelmente ganhará a segunda volta nas eleições presidenciais da Colômbia no próximo dia 20 de Junho, afirma sentir-se por dizerem que «a Colômbia é o Israel da América Latina».

* Membro da Comissão Política do Partido Comunista da Venezuela


Tradução de José Paulo Gascão


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