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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, outubro 19, 2014

"Moneda común del BRICS terminará con hegemonía del dólar y será contrapeso para EE.UU."


El siguiente paso del bloque de los BRICS debe ser la creación de una moneda y sistema financiero único, que ayude a un desarrollo justo de sus integrantes y liberarse de la hegemonía del dólar, considera uno de los principales empresarios rusos.
"La creación de la moneda única de los países BRICS (Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica) es factible. Ya hemos dado el primer paso hacia la independencia del mecanismo financiero occidental con la creación del Banco BRICS. Lógicamente el siguiente paso es conformar una moneda única del bloque", dijo el director general del gigante metalúrgico ruso Uralvagonzavod, Oleg Sienko, en una entrevista con la revista 'BRICS Business Magazine'.

Según Sienko, la moneda única permitirá salir de la dependencia de los centros financieros occidentales y del dólar. Además una moneda fuerte como la del BRICS será utilizada para sus transacciones por países de América Latina, del sudeste de Asia y África, "que están cansados de la hegemonía del dólar y el euro".

El director de Uralvagonzavod considera que la solidez de la moneda del bloque progresista estará garantizada por "los grandes activos, materias primas y recursos naturales" con los que cuentan los países miembros.

No obstante, Sienko cree que con la aparición de la moneda del BRICS el mundo "se dividirá en dos". Uno "progresista", donde estarán los países del BRICS y las naciones progresistas, y otro "pesimista", encabezado por EE.UU. y en el que también estarían Europa y otros países afines.

"La moneda única del bloque ayudará a los mercados emergentes a superar su dependencia del sistema financiero occidental y de la hegemonía del dólar, y tendrán un crecimiento económico más justo. Uno de los efectos de la moneda común de los BRICS, será que el bloque se convertirá en una fuerte alianza independiente que será un contrapeso para EE.UU.", finalizó.

SEPA MÁS: Las últimas noticias del BRICS en RT 

Las sanciones contra Rusia en realidad buscan socavar a los BRICS
 
"EE.UU. se venga de Argentina mediante los fondos buitre por su interés por el BRICS"
 
"Rusia se convertirá en el centro de un nuevo orden mundial"


Fidel Castro:"El BRICS es necesario para frenar el intento de recolonizar el planeta"
 
El Banco de Desarrollo del BRICS, ¿la muerte del FMI y el Banco Mundial?


Texto completo en: http://actualidad.rt.com/economia/view/143937-moneda-comun-brics-muerte-dolar *FláviaLeitão

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