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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, abril 22, 2015

Empresário anti-Dilma recebe mais de 500 mil por mês do Governo Alckmin

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Documentos obtidos pelo Portal Metrópole através dos relatórios da Secretaria de Comunicação do governo de São Paulo, revelam que empresário anti-Dilma, João Dória recebe mensalão acima de 500 mil por mês do governo Alckmin 

Por Redação

Relatórios de transparência do estado divulgados mostram que empresa das revistas do empresário João Dória recebem mensalmente pagamentos acima de 500 mil reais.
As revistas da empresa de Dória apresentam variedade, porém algumas de caracter jornalistico possui posicionalismo de extrema-direita e contra a presidente Dilma Rousseff e o governo do PT.
Algumas revistas como a Fórum & Negócios e a Lide Magazine, apresentam conteúdo de interesses politicos e opiniões reservadas favorecendo o partido do PSDB.
Último relatório da Subsecretaria de Comunicação do governo de São Paulo mostra a Doria Editora, em quase todos os contratos.
É um contrato válido para o período de março a setembro de 2014, e que lista como único recebedor a empresa de João Dória: R$ 595.175,00.
O relatório é confuso, em alguns casos não discrimina o que cada um ganhou. A empresa Appendix, que edita o blog Implicante, também aparece várias vezes no documento.

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Segundo dados da Secretaria de Comunicação do governo do estado de São Paulo, a empresa de Dória presta serviços mensais. distribuindo revistas e livros de sua editora ao estado que iriam para o espaço executivo do governo.
De modo publico, o empresário João Dória já declarou ser votante do PSDB, além de ter ideais capitalistas e de extrema-direita. Anualmente, ele organiza o encontro de empresários de Comandatuba, um encontro cheio de ofensas ao PT, ano passado por exemplo ele lançou ofensas contra os petistas que não compareceram. (Leia a matéria do EL País)
No evento de Comandatuba, João Dória era o mais histérico em favor do impeachment.
No Roda Viva com Eduardo Cunha, João Dória era o entrevistador que mais insistia sobre impeachment.
As verbas publicas do estado destinadas a empresas de revistas, blogs e sites contra o governo Dilma são altos, por exemplo, além da empresa de Dória, a Veja, Época, Globo, Folha e outros empresários também recebem verba pública, como citado nos relatórios da Secretaria de Comunicação.


Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/04/empresario-anti-dilma-recebe-mais-de.html#ixzz3Y66vxLaA

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