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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, abril 28, 2015

EE.UU. "planificó y llevó a cabo los ataques terroristas del 11 de septiembre de 2001

Comandante del Ejército de Tierra iraní: "EE.UU. estuvo detrás del 11-S"


Los atentados 11-sREUTERS/Sara K. Schwittek
EE.UU. "planificó y llevó a cabo los ataques terroristas del 11 de septiembre de 2001"para justificar la intervención militar en la región de "Asia occidental", afirmó el comandante en jefe del Ejército de las fuerzas terrestres de Irán, el general Ahmad Rezá Pourdastán.
"Estas guerras y estas amenazas se derivan de una estrategia integral de EE.UU. Después de la caída de la Unión Soviética, los norteamericanos sintieron que una nueva fuerza empezó a materializarse, es decir, la unión entre suníes y chiíes", señaló el general. Así lo escribe la revista 'Politico'.
"La base de esta fuerza fue la bendita Revolución Islámica en Irán. Esta fuerza es el islam o el mundo islámico. Con el fin de evitar que esta fuerza se materialice, los estadounidenses hicieron muchas cosas", agregó Pourdastán.
"Lo primero que hicieron fue planificar y llevar a cabo los eventos del 11-S, para justificar su presencia en Asia occidental, con el objetivo de gobernar", apuntaló.
*RT

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