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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, abril 29, 2015

Historia pervertida: los europeos creen que EE.UU. liberó al continente del nazismo


Soldados del Ejército Rojo alzando la bandera de la Unión Soviética sobre el ReichstagRIA Novosti / Haldei
Tan solo el 13% de los europeos cree que el Ejército de la URSS jugó el papel principal en la liberación de Europa del nazismo durante la Segunda Guerra Mundial, revela una reciente encuesta dirigida a más de 3.000 personas en Francia, Alemania y el Reino Unido.
Un 43% de los encuestados dijo que el Ejército de Estados Unidos jugó el papel principal en la liberación de Europa en 1945. La encuesta fue llevada a cabo del 20 de marzo al 9 de abril de este año por la agencia británica ICM Research en el marco de un proyecto de Sputnik.
Más del 50% de los alemanes y más del 61% de los franceses creen que sus países fueron liberados por los norteamericanos. Casi un 50% de los británicos piensa que las fuerzas armadas de su país jugaron el papel clave en el fin de la Segunda Guerra Mundial. Solo un 8% de los encuestados en Francia y un 13% en Alemania consideran que el Ejército Rojo combatió contra la Alemania nazi.  
Un sondeo realizado por el Instituto Francés de Opinión Pública (IFOP, por sus siglas en francés) en los años 1945, 1994 y 2004 también reveló que la opinión pública acerca de cuál fue la nación que más contribuyó a vencer a la Alemania nazi en la Segunda Guerra Mundial ha evolucionado significativamente con el paso del tiempo. 
¿Qué nación contribuyó más a la derrota de Alemania en 1945?
La Segunda Guerra Mundial duró de 1939 a 1945 e involucró a más de 80 países y regiones. Se estima que hasta 70 millones de personas perdieron la vida en la contienda. Sin embargo, la URSS sufrió las mayores pérdidas. Al menos 27 millones de ciudadanos soviéticos murieron durante la guerra.
*RT

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