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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, abril 24, 2015

Francia propone al Consejo de Seguridad de la ONU destruir los barcos con inmigrantes ilegales


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europarl.europa.eu
En la cumbre extraordinaria de la UE, en la que fue tratado el tema de la migración, el presidente François Hollande ha declarado que su país ha preparado un proyecto de resolución para el Consejo de Seguridad de la ONU, en el que se propone hundir los barcos con inmigrantes ilegales.
La Cumbre, que ha sido convocada este jueves con carácter de urgencia tras el naufragio de un barco con 700 inmigrantes a bordo, ha autorizado a la Alta Representante de la Unión para Asuntos Exteriores y Política de Seguridad, Federica Mogherini, a presentar en junio de este año propuestas para la búsqueda, incautación y destrucción de barcos portadores de inmigrantes ilegales, informa 'Ria Novosti'.
Según fuentes de TASS, la cuestión de la aplicación de medidas duras genera desacuerdos entre los participantes de la reunión, ya que algunos consideran que la aplicación de "medidas de carácter militar" deben ser únicamente aprobadas por el Consejo de Seguridad de la ONU.
La próxima semana Mogherini discutirá este tema en la Naciones Unidas.
El experto español Rubén Corral considera que las medidas adoptadas por la cumbre son poco efectivas, ya que no se centran en el problema real de la inmigración ilegal en Europa. Según él, las medidas se centran más en el control de la inmigración, más que en resolver la raíz del problema, que está relacionada con el hecho de que la mayoría de las personas proviene de países con conflictos bélicos.
*RT

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