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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, abril 15, 2015

Equipe de campanha diz que Hillary Clinton virá ao Brasil pedir conselhos de Lula e Dilma


Candidata democrata á presidência dos Estados Unidos, equipe de Hillary Clinton afirmou que ela virá ao Brasil em novembro em meio a corrida eleitoral para pedir conselhos ao ex-presidente Lula e presidente Dilma Rousseff

Por Redação - em Brasilia

O site de noticias norte-americano "News Times" e a coluna política do site "American Revolution"  publicam hoje (14) uma matéria sobre a candidata á presidência Hillary Clinton pelos Democratas.
Segundo o jornal, após anunciar oficialmente sua candidatura, a equipe de campanha já faz a agenda da candidata pela corrida pela eleição.
Minutos depois de anunciar no Twitter a sua candidatura à nomeação democrata para as eleições presidenciais de 2016 nos Estados Unidos, Hillary Clinton informava que estava a caminho do estado do Iowa, onde arranca o prolongado processo das primárias. “Vou entrar no trilho da campanha para ganhar o vosso voto”, escreveu a ex-secretária de Estado, que aparece em todas as sondagens como a favorita à vitória.
Só em meados de Maio, depois de Hillary completar uma ronda semelhante pelo New Hampshire, o segundo Estado a votar nas primárias, e de estarem abertas sedes de campanha em todos os 50 estados do país, é que está prevista a realização de um grande comício de campanha de âmbito nacional – local e data ainda não foram divulgados.
Hillary deve se encontrar com chefes de estado e políticos importantes pela América Latina e outros país no mundo inteiro.
Segundo a equipe de campanha, Hillary deve vir ao Brasil já em novembro deste ano, para se encontrar com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, nos quais ela considera "exemplos de líderes".
Ela virá para pedir conselhos para modelo de governabilidade dos EUA, discutir futurar relações entre os países, além de conselhos econômicos e sociais.
Democrata considera o Brasil "exemplo de projeto que deu certo", e quer levar exemplos do país para os EUA, tais como o Bolsa Família que Hillary defende desde 2008.
Mulher do ex-presidente Bill Clinton, ex-senadora de Nova York e ex-secretária de Estado, Hillary possui perfil diferenciado ao marido, considerada mais liberal do que Bill.
O desafio, consideram os analistas, será acertar a “narrativa” da campanha, que terá de acentuar as diferenças políticas entre Clinton e o atual Presidente sem esconjurar as suas políticas e agenda progressista ou alienar as bases liberais. A conjuntura política é adversa: depois de dois mandatos de Obama, os ventos da mudança sopram do lado dos republicanos. 
A corrida à nomeação republicana está, por enquanto, mais emocionante e competitiva, com três candidatos já declarados (Rubio, Ted Cruz e Rand Paul) e vários candidatos a candidato sonantes: Jeb Bush, o antigo governador da Florida, filho e irmão mais novo dos dois Presidentes Bush, é uma aposta certa, mas além dele podem voltar a lançar-se Mike Huckabee e Rick Santorum, e ainda os governadores Scott Walker e Chris Christie. Na votação, prevalecerá o concorrente que os conservadores acreditarem ter melhores hipóteses de vencer um duelo com Clinton. 

Visita ao Brasil

Na corrida eleitoral, equipe de campanha da candidata democrata afirma que deve acertar visita para novembro deste ano.
Hillary deve ter encontro reservado com ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff em Brasilia. Objetivo principal da visita será pedir conselhos sobre projeto de governabilidade e propostas progressistas para o país, além de conselhos econômicos e sociais. Eles também irão discutir futuras relações entre os países.
Candidata possuí relação de amizade com Lula e Dilma e considera o país como "exemplo de projeto que deu certo". 
Conselhos devem envolver modelo de governo progressista aos EUA, e discutir resgate a politica social, popular e econômica dos EUA.
Clinton deve fazer visitas a outros lideres na América Latina, ainda não acertados.

Planalto não confirma

Nossa equipe entrou em contato com o Planalto, que não confirmou a informação. Segundo as informações passadas, ninguém está sabendo disso ainda.
Também entramos em contato com assessores do ex-presidente, que afirmaram que informação não é oficial.


Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/04/equipe-de-campanha-diz-que-hillary.html#ixzz3XOXzXBXS

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