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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, abril 24, 2015

Rusia ayudará a Cuba a reequipar sus fuerzas con armas modernas


.RIA NOVOSTI / Vadim Savitskii
El ministro de Defensa ruso, Serguéi Shoigu señaló que Rusia ve a Cuba como un amigo confiable y está dispuesta a desarrollar activamente la cooperación militar y técnica, incluyendo el suministro de armas modernas.
"Estamos dispuestos a seguir colaborando con las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Cuba con el equipamiento de armas modernas y equipo militar", dijo el ministro de Defensa ruso, Serguéi Shoigu, tras la reunión que celebró este viernes con el vicepresidente del Gobierno cubano, Ricardo Cabrisas, según RIA Novosti.
Según el ministro ruso, la cooperación ruso-cubana recibió un poderoso impulso durante la última visita del presidente ruso, Vladímir Putin, en verano a La Habana. "Todas las decisiones que fueron tomadas durante aquella visita, se están monitoreado e implementado en nuestro país", dijo.
"Tenemos una rica experiencia en la formación de personal cubano en diferentes instituciones educativas. Esperamos continuar con esta tradición y ampliar nuestra cooperación en el ámbito de la formación", señaló.
*RT

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